Melhoramento genético de plantas forrageiras xerófilas: Revisão

A precipitação é a principal variável climática para o Semiárido brasileiro, sendo um fator limitante para produção de vegetais, principalmente em regiões com histórico de ocorrência de baixas pluviosidades. Por outro lado, a pecuária é a principal atividade econômica dessa região e a produção de al...

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Bibliographic Details
Main Authors: Isaias Vitorino Batista de Almeida, José Thyago Aires Souza, Mateus Costa Batista
Format: Article
Language:English
Published: Editora MV Valero 2019-08-01
Series:Pubvet
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author Isaias Vitorino Batista de Almeida
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publishDate 2019-08-01
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spelling doaj.art-0022f6d2b3054ab087923aaf3915ba8e2023-09-02T19:48:20ZengEditora MV ValeroPubvet1982-12632019-08-0113811110.31533/pubvet.v13n7a382.1-11Melhoramento genético de plantas forrageiras xerófilas: RevisãoIsaias Vitorino Batista de Almeida0José Thyago Aires Souza1Mateus Costa Batista2Pesquisador da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (EMPAER), Estação Experimental Pendência, Soledade-PB, BrasilUniversidade Federal da Paraíba (UFPB), programa de pós-graduação em Agronomia, Areia-PB, BrasilDoutorando em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Campina Grande, BrasilA precipitação é a principal variável climática para o Semiárido brasileiro, sendo um fator limitante para produção de vegetais, principalmente em regiões com histórico de ocorrência de baixas pluviosidades. Por outro lado, a pecuária é a principal atividade econômica dessa região e a produção de alimento para os animais, infelizmente, ainda se constitui no maior gargalo. A presente revisão tem como objetivo principal descrever o melhoramento genético das principais plantas forrageiras xerófilas cultivadas no Semiárido brasileiro e das espécies com potencial de cultivo para as áreas com registro histórico de baixas precipitações. As espécies discriminadas são: palma forrageira, capim buffel, algodão mocó, flor-de-seda, mandacarú, feijão-bravo e maniçoba. O programa de melhoramento genético dessas espécies se inicia com a formação de um banco ativo de germoplasma (BAG) e compreende a realização de diferentes estratégias, como a domesticação da espécie, que envolve o cultivo, avaliação, caracterização agronômica e bromatológica dos acessos, estudo de diversidade genética, seleção de plantas, hibridação, alteração cromossômica, uso de ferramentas de biotecnologia, entre outras estratégias. A execução de programas de melhoramento genético dessas culturas xerófilas torna-se uma ferramenta necessária para cultivo, domesticação de materiais silvestres e obtenção de novas variedades, com maior potencial de produção e com a função de elevar a renda das propriedades rurais do Semiárido brasileiro.Comesticaçãopecuáriasemiárido
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