Agressões nos atendimentos de urgência e emergência em capitais do Brasil: perspectivas do VIVA Inquérito 2011, 2014 e 2017
RESUMO: Objetivos: Descrever o perfil dos atendimentos por agressões em unidades de urgência e emergência com base nos dados do Inquérito de Violências e Acidentes em Serviços Sentinela de Urgência e Emergência (VIVA Inquérito) 2011, 2014 e 2017 e comparar a evolução de seis indicadores ao longo d...
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Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
2020-07-01
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Series: | Revista Brasileira de Epidemiologia |
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author | Isabella Vitral Pinto Paula Dias Bevilacqua Adalgisa Peixoto Ribeiro Ana Pereira dos Santos Regina Tomie Ivata Bernal Deborah Carvalho Malta |
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description | RESUMO: Objetivos: Descrever o perfil dos atendimentos por agressões em unidades de urgência e emergência com base nos dados do Inquérito de Violências e Acidentes em Serviços Sentinela de Urgência e Emergência (VIVA Inquérito) 2011, 2014 e 2017 e comparar a evolução de seis indicadores ao longo de quatro (2011 a 2014) e sete anos (2011 a 2017). Métodos: Estudo transversal, com dados das três últimas edições do VIVA Inquérito realizadas no Distrito Federal e em 19 capitais do Brasil. Foram selecionados os tipos de ocorrência: agressão/maus-tratos e intervenção por agente público. Calcularam-se as frequências ponderadas das características das pessoas atendidas, das agressões, das lesões e da evolução dos casos, segundo o sexo. As diferenças entre as proporções foram comparadas pelo teste χ2. Também foram selecionados seis indicadores, e avaliou-se sua evolução ao longo dos anos por meio da variação percentual e do intervalo de confiança a 95%. Resultados: Em grande parte dos atendimentos por agressão, os indivíduos eram negros, jovens e adultos, em ambos os sexos. A principal natureza das agressões foi física, alcançando mais de 85% em todos os inquéritos, seguida da negligência. Na comparação entre 2011 e 2017, as agressões de natureza negligência tiveram aumento significativo em ambos os sexos e em crianças e idosos; já as agressões de natureza sexual tiveram aumento significativo apenas em crianças. Conclusões: O VIVA Inquérito é uma importante ferramenta para o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes do Brasil, proporcionando evidências para a tomada de decisões em Saúde Coletiva e para o enfrentamento e a prevenção das violências. |
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spelling | doaj.art-00863c8d6cbf4003883b7984da0db5f82022-12-22T04:04:55ZengAssociação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde ColetivaRevista Brasileira de Epidemiologia1980-54972020-07-0123suppl 110.1590/1980-549720200009.supl.1Agressões nos atendimentos de urgência e emergência em capitais do Brasil: perspectivas do VIVA Inquérito 2011, 2014 e 2017Isabella Vitral Pintohttps://orcid.org/0000-0002-3535-7208Paula Dias Bevilacquahttps://orcid.org/0000-0003-0015-2154Adalgisa Peixoto Ribeirohttps://orcid.org/0000-0001-9415-8068Ana Pereira dos Santoshttps://orcid.org/0000-0003-2758-845XRegina Tomie Ivata Bernalhttps://orcid.org/0000-0002-7917-3857Deborah Carvalho Maltahttps://orcid.org/0000-0002-8214-5734RESUMO: Objetivos: Descrever o perfil dos atendimentos por agressões em unidades de urgência e emergência com base nos dados do Inquérito de Violências e Acidentes em Serviços Sentinela de Urgência e Emergência (VIVA Inquérito) 2011, 2014 e 2017 e comparar a evolução de seis indicadores ao longo de quatro (2011 a 2014) e sete anos (2011 a 2017). Métodos: Estudo transversal, com dados das três últimas edições do VIVA Inquérito realizadas no Distrito Federal e em 19 capitais do Brasil. Foram selecionados os tipos de ocorrência: agressão/maus-tratos e intervenção por agente público. Calcularam-se as frequências ponderadas das características das pessoas atendidas, das agressões, das lesões e da evolução dos casos, segundo o sexo. As diferenças entre as proporções foram comparadas pelo teste χ2. Também foram selecionados seis indicadores, e avaliou-se sua evolução ao longo dos anos por meio da variação percentual e do intervalo de confiança a 95%. Resultados: Em grande parte dos atendimentos por agressão, os indivíduos eram negros, jovens e adultos, em ambos os sexos. A principal natureza das agressões foi física, alcançando mais de 85% em todos os inquéritos, seguida da negligência. Na comparação entre 2011 e 2017, as agressões de natureza negligência tiveram aumento significativo em ambos os sexos e em crianças e idosos; já as agressões de natureza sexual tiveram aumento significativo apenas em crianças. Conclusões: O VIVA Inquérito é uma importante ferramenta para o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes do Brasil, proporcionando evidências para a tomada de decisões em Saúde Coletiva e para o enfrentamento e a prevenção das violências.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2020000200407&tlng=ptViolênciaInquéritos epidemiológicosServiços médicos de emergênciaFerimentos e lesões |
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