Propagação da pitangueira através da enxertia de garfagem Surinam cherry propagation through grafting

A pitangueira é uma frutífera nativa com potencial para exploração comercial. Entretanto, os métodos de propagação mais comuns não são satisfatórios para a multiplicação desta espécie em larga escala. O objetivo do trabalho foi o de avaliar o uso do método de enxertia de garfagem no topo, em fenda c...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Rodrigo Cezar Franzon, Rafael da Silva Gonçalves, Luís Eduardo Corrêa Antunes, Maria do Carmo Bassols Raseira, Renato Trevisan
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Fruticultura 2008-06-01
Series:Revista Brasileira de Fruticultura
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452008000200038
Description
Summary:A pitangueira é uma frutífera nativa com potencial para exploração comercial. Entretanto, os métodos de propagação mais comuns não são satisfatórios para a multiplicação desta espécie em larga escala. O objetivo do trabalho foi o de avaliar o uso do método de enxertia de garfagem no topo, em fenda cheia e dupla fenda, bem como a melhor época para a realização desta prática (julho, agosto e setembro), nas condições do Sul do Brasil. O experimento foi conduzido no ano de 2005, na Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS. O delineamento foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 3 (tipo de garfagem x época de enxertia), com 5 repetições. Conclui-se que a enxertia de garfagem no topo, em fenda cheia e/ou em dupla fenda, pode ser utilizada para a propagação vegetativa da pitangueira durante o inverno, sendo que a enxertia de garfagem em fenda cheia proporcionou melhores percentuais de pegamento dos enxertos (60,0%) do que a garfagem em dupla fenda (44,2%). Quanto à época, os melhores percentuais foram obtidos no mês de setembro, com 67,5% de pegamento dos enxertos, seguido pelo mês de agosto e julho, com 51,3% e 37,5%, respectivamente.<br>The Surinam cherry is a native fruit from Brazil with a great potential for commercial production. However, the common clonal propagation methods have not given a high percentage of success. The present work had the aim to test the use of two types of grafting: cleft graft and wedge graft as well as the best time to use this technique (July, August and September), under Southern Brazil conditions. The experiment was carried out at EMBRAPA Clima Temperado, in Pelotas, RS, in the year of 2005. The experimental design was completely randomized arranged as a 2x3 factorial plan (type of grafting x time), with 5 replications . It was concluded that both types of grafting could be used, during the winter time, for asexual propagation of Surinam cherry. Cleft grafting had the highest percentage of survival (60%) when compared to the wedge grafting (44.2%). The highest percentage of grafting success was obtained in September with 67.5%, followed by the months of August and July, with 51.3% and 37.5%, respectively.
ISSN:0100-2945
1806-9967