O caderno que era diário

A escolha do corpus é, talvez, a parte mais importante do trabalho do crítico textual, uma vez que, a partir daí, abre-se a possibilidade de expor o material e de se encontrar novidades em termos de estudos linguísticos ou literários. No entanto, temos notado uma tendência dos estudiosos dessas área...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Marcelo Módolo, Nathalia Reis Fernandes
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2018-09-01
Series:Linha D'Água
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/145752
Description
Summary:A escolha do corpus é, talvez, a parte mais importante do trabalho do crítico textual, uma vez que, a partir daí, abre-se a possibilidade de expor o material e de se encontrar novidades em termos de estudos linguísticos ou literários. No entanto, temos notado uma tendência dos estudiosos dessas áreas em focar em textos cujo gênero é facilmente classificável, talvez pela própria formação desses estudiosos, em um país em que o ensino de gênero foca no instrumentalismo da língua e em gêneros privilegiados pelos vestibulares. A criatividade linguística, com isso, não vem a público, e não se colabora para uma maior disseminação dos gêneros discursivos em formatos não habituais. Este trabalho analisa, portanto, a construção de um gênero de diário menos convencional, mas também importante para os estudos linguísticos e literários.
ISSN:0103-3638
2236-4242