Biomorfometria de Automeris liberia Cramer (Lepidoptera: Saturniidae) em palma de óleo, Amazônia Oriental

A espécie Automeris liberia Cramer tem ocorrência na América do Sul, com registro no Equador, Peru, algumas regiões no México e, mais recentemente, na Amazônia brasileira, causando danos a várias espécies de plantas. Objetivou-se estudar pioneiramente a biologia e a morfometria de A. liberia em labo...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ana Paula Magno do Amaral, Flávio Henrique Santos Rodrigues, Camila Serrão Souza Lima de Deus, André Luiz da Silva Athaide, Camila da Silva Lima, Ricardo Salles Tinôco, Gilson Sanchez Chia, Telma Fátima Vieira Batista
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Londrina 2022-02-01
Series:Semina: Ciências Agrárias
Subjects:
Online Access:https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/40797
Description
Summary:A espécie Automeris liberia Cramer tem ocorrência na América do Sul, com registro no Equador, Peru, algumas regiões no México e, mais recentemente, na Amazônia brasileira, causando danos a várias espécies de plantas. Objetivou-se estudar pioneiramente a biologia e a morfometria de A. liberia em laboratório, visando subsidiar informações para o manejo da praga na cultura da palma de óleo, na Amazônia brasileira. A criação, foi oriunda de lagartas coletadas em áreas comerciais de palma de óleo, onde as quais estavam causando desfolhamentos. Foram alimentadas com dieta natural a base de folhas de palma de óleo da var. Tenera. As observações foram iniciadas a partir da segunda geração. Foram avaliados sexagem, comportamento, posturas, massa, comprimento, envergadura, diâmetro do corpo, razão sexual, razão da média de crescimento e antena. O estágio embrionário durou 14 dias e o larval apresentou sete instares em 36 dias. O estágio pupal foi de 21 dias. Os adultos apresentaram longevidade de 4,5 e 6 dias e ciclo biológico total de 78,5 e 80 dias, para machos e fêmeas, respectivamente. A razão de crescimento foi de 1,49. As antenas apresentaram dimorfismo sexual, sendo do macho tipo bipectinada e da fêmea filiforme. Na fase adulta foram avaliadas variáveis morfológicas (comprimento do corpo, diâmetro do tórax, envergadura, comprimento da asa anterior, altura da asa anterior, comprimento da asa posterior, altura da asa posterior, comprimento da antena, número de antenômeros e massa corpórea) entre machos e fêmeas, as quais apresentaram diferença estatística pelo teste Newman-Keuls (P < 0,05).
ISSN:1676-546X
1679-0359