Cosmetovigilância em alisantes capilares: Determinação do teor de formaldeído por espectrofotometria e avaliação do rótulo

O objetivo do trabalho foi identificar e quantificar o formaldeído presente em formulações comerciais de alisamento capilar, sendo abordada a aplicação da cosmetovigilância a partir de ensaios organolépticos/ físico-químicos e análise dos rótulos. Oito formulações comerciais de marcas distintas fora...

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Main Authors: Valdicléia Massilon de Abreu, Maria da Glória Batista de Azevedo, Juliana Souza Alencar Falcão
Format: Article
Language:English
Published: São Paulo State University (UNESP) 2015-01-01
Series:Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada
Subjects:
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spelling doaj.art-024881dc5d82416cae02ff65d266f2972022-12-21T22:00:40ZengSão Paulo State University (UNESP)Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada1808-45322179-443X2015-01-0136167Cosmetovigilância em alisantes capilares: Determinação do teor de formaldeído por espectrofotometria e avaliação do rótuloValdicléia Massilon de AbreuMaria da Glória Batista de AzevedoJuliana Souza Alencar FalcãoO objetivo do trabalho foi identificar e quantificar o formaldeído presente em formulações comerciais de alisamento capilar, sendo abordada a aplicação da cosmetovigilância a partir de ensaios organolépticos/ físico-químicos e análise dos rótulos. Oito formulações comerciais de marcas distintas foram submetidas à análise por espectrofotometria, baseado na reação entre formaldeído e ácido cromotrópico na presença de sulfato de magnésio, produzindo um complexo que permite identificar e quantificar a presença da substância ativa. As amostras A1, A3, A5 e A8 apresentaram uma concentração de formaldeído variando de 1,5 a 3,83% (p/v), o que corresponde a concentrações 7,5; 16,45; 7,9 e 19,15 vezes acima do permitido pela ANVISA, apresentando odor forte característico dessa substância ativa. Destas amostras, A3 e A5 não indicaram a presença de formaldeído no rótulo, além de ignorarem as informações de advertência e restrições de uso. Foi verificado ainda, a ausência do número de registro concedido pela ANVISA para a amostra A5, o que pode ser indício de produto clandestino. Quanto às características organolépticas e físico-químicas somente a amostra A2 apresentou resultados de viscosidade e centrifugação diferentes das demais. Diante desses resultados, conclui-se que 50% dos produtos analisados foram reprovados devido à presença de formaldeído fora da concentração permitida, ficando evidente a importância da implantação do sistema de cosmetovigilância para garantir a qualidade final dos produtos cosméticos, tendo em vista principalmente, a segurança e eficácia desses produtos.http://rcfba.fcfar.unesp.br/index.php/ojs/article/view/67alisamento capilar. formaldeído. rotulagem obrigatória.
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