David Bohm e a Mecânica Quântica: o Todo e o Indiviso

A visão indeterminista inspirada pela Escola de Copenhague – proposta, em 1927, pelo físico dinamarquês Niels Bohr e que articula o princípio da incerteza de Werner Heisenberg e a equação de onda de Erwin Schrödinger – tornou-se a interpretação hegemônica da Mecânica Quântica (MQ). Albert Einstein a...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Rodrigo Siqueira-Batista, Mathias Viana Vicari, José Abdalla Helayël-Neto
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Física 2022-05-01
Series:Revista Brasileira de Ensino de Física
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172022000100438&tlng=pt
_version_ 1818239674761609216
author Rodrigo Siqueira-Batista
Mathias Viana Vicari
José Abdalla Helayël-Neto
author_facet Rodrigo Siqueira-Batista
Mathias Viana Vicari
José Abdalla Helayël-Neto
author_sort Rodrigo Siqueira-Batista
collection DOAJ
description A visão indeterminista inspirada pela Escola de Copenhague – proposta, em 1927, pelo físico dinamarquês Niels Bohr e que articula o princípio da incerteza de Werner Heisenberg e a equação de onda de Erwin Schrödinger – tornou-se a interpretação hegemônica da Mecânica Quântica (MQ). Albert Einstein adotou uma visão bastante crítica em relação a este modo de descrever os processos atinentes à intimidade da matéria, considerando a MQ uma teoria incompleta. Louis De Broglie, já em 1927, propõe uma concepção alternativa – interpretação da onda piloto –, na qual se considera a MQ uma teoria determinística. Vinte e cinco anos depois, David Bohm desenvolve, na mesma lógica, a Teoria do Potencial Quântico, não-relativística, cujas ideias de destaque incluem as variáveis ocultas e a não localidade. Com base nessas breves considerações, o presente artigo tem por objetivo (1) apresentar os aspectos essenciais da Interpretação de Copenhague da MQ, (2) criticar tal perspectiva do ponto de vista do paradoxo EPR (Einstein, Podolsky e Rosen) e do “Gato de Schrödinger” e (3) analisar a abordagem matemática e as consequências filosóficas da MQ de David Bohm (MQ-B).
first_indexed 2024-12-12T13:01:18Z
format Article
id doaj.art-0269aac7670d49efaa930113df1fea49
institution Directory Open Access Journal
issn 1806-9126
language Portuguese
last_indexed 2024-12-12T13:01:18Z
publishDate 2022-05-01
publisher Sociedade Brasileira de Física
record_format Article
series Revista Brasileira de Ensino de Física
spelling doaj.art-0269aac7670d49efaa930113df1fea492022-12-22T00:23:46ZporSociedade Brasileira de FísicaRevista Brasileira de Ensino de Física1806-91262022-05-014410.1590/1806-9126-rbef-2022-0102David Bohm e a Mecânica Quântica: o Todo e o IndivisoRodrigo Siqueira-Batistahttps://orcid.org/0000-0002-3661-1570Mathias Viana VicariJosé Abdalla Helayël-NetoA visão indeterminista inspirada pela Escola de Copenhague – proposta, em 1927, pelo físico dinamarquês Niels Bohr e que articula o princípio da incerteza de Werner Heisenberg e a equação de onda de Erwin Schrödinger – tornou-se a interpretação hegemônica da Mecânica Quântica (MQ). Albert Einstein adotou uma visão bastante crítica em relação a este modo de descrever os processos atinentes à intimidade da matéria, considerando a MQ uma teoria incompleta. Louis De Broglie, já em 1927, propõe uma concepção alternativa – interpretação da onda piloto –, na qual se considera a MQ uma teoria determinística. Vinte e cinco anos depois, David Bohm desenvolve, na mesma lógica, a Teoria do Potencial Quântico, não-relativística, cujas ideias de destaque incluem as variáveis ocultas e a não localidade. Com base nessas breves considerações, o presente artigo tem por objetivo (1) apresentar os aspectos essenciais da Interpretação de Copenhague da MQ, (2) criticar tal perspectiva do ponto de vista do paradoxo EPR (Einstein, Podolsky e Rosen) e do “Gato de Schrödinger” e (3) analisar a abordagem matemática e as consequências filosóficas da MQ de David Bohm (MQ-B).http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172022000100438&tlng=ptDavid BohmMecânica QuânticaVariáveis ocultasNão-localidade
spellingShingle Rodrigo Siqueira-Batista
Mathias Viana Vicari
José Abdalla Helayël-Neto
David Bohm e a Mecânica Quântica: o Todo e o Indiviso
Revista Brasileira de Ensino de Física
David Bohm
Mecânica Quântica
Variáveis ocultas
Não-localidade
title David Bohm e a Mecânica Quântica: o Todo e o Indiviso
title_full David Bohm e a Mecânica Quântica: o Todo e o Indiviso
title_fullStr David Bohm e a Mecânica Quântica: o Todo e o Indiviso
title_full_unstemmed David Bohm e a Mecânica Quântica: o Todo e o Indiviso
title_short David Bohm e a Mecânica Quântica: o Todo e o Indiviso
title_sort david bohm e a mecanica quantica o todo e o indiviso
topic David Bohm
Mecânica Quântica
Variáveis ocultas
Não-localidade
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172022000100438&tlng=pt
work_keys_str_mv AT rodrigosiqueirabatista davidbohmeamecanicaquanticaotodoeoindiviso
AT mathiasvianavicari davidbohmeamecanicaquanticaotodoeoindiviso
AT joseabdallahelayelneto davidbohmeamecanicaquanticaotodoeoindiviso