A articulação entre diplomacia e poder militar nas grandes estratégias de Rio Branco e Amorim

Uma Grande Estratégia envolve a coordenação e direção de todos os recursos de uma nação para alcançar objetivos políticos, ou o uso do poder militar, a teoria e a prática do uso e a ameaça de uso da força organizada para fins políticos. Privilegiando este último viés, a “Grande Estratégia do Barão d...

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Bibliographic Details
Main Authors: Walter Maurício Costa de Miranda, Alexandre Rocha Violante, Marcelo Mello Valença
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Escola de Comando e Estado-Maior do Exército 2021-05-01
Series:Coleção Meira Mattos
Subjects:
Online Access:http://ebrevistas.eb.mil.br/RMM/article/view/6287
Description
Summary:Uma Grande Estratégia envolve a coordenação e direção de todos os recursos de uma nação para alcançar objetivos políticos, ou o uso do poder militar, a teoria e a prática do uso e a ameaça de uso da força organizada para fins políticos. Privilegiando este último viés, a “Grande Estratégia do Barão do Rio Branco”, posta em prática no período em que esteve à frente do Itamaraty, utilizou, por vezes, o poder militar de forma coercitiva e dissuasória. A Grande Estratégia do Barão é distinta da Grande Estratégia de Amorim, principalmente na forma de articular diplomacia com o Poder Militar. As diferenças nessas articulações, bem como os ganhos concretos advindos de cada uma, são percebidas, inicialmente pelo viés mais realista – do Barão – e pela conjugação de várias teorias internacionalistas – de Amorim. A “Grande Estratégia do Barão” foi pautada no incremento do hard power, que resultou em ganhos concretos, como na questão do Acre, já a “Grande Estratégia” de Amorim se pautou mais pelo incremento de seu “soft power”, mas que não chegaram a concretizar uma síntese perfeita entre diplomacia e defesa. Assim, este trabalho tem como objetivo evidenciar as “diferentes formas de articulação” entre a diplomacia e a defesa.
ISSN:2316-4891