Simulação do efeito sedativo de doses altas de detomidina em equinos

O objetivo do presente estudo foi simular o efeito sedativo da administração de detomidina nas doses de 80ug/kg e 30 ug/kg por via intravenosa e intramuscular em equinos. Foi realizado um modelamento farmacocinético/farmacodinâmico (PK/PD) com a curva sigmoide de concentração plasmática, obtidas por...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Lucas Valeiras Gaddini, Marilda Onghero Taffarel, Marcos Ferrante
Format: Article
Language:English
Published: Editora MV Valero 2018-11-01
Series:Pubvet
Subjects:
Online Access:http://www.pubvet.com.br/artigo/5322/simulaccedilatildeo-do-efeito-sedativo-de-doses-altas-de-detomidina-em-equinos
Description
Summary:O objetivo do presente estudo foi simular o efeito sedativo da administração de detomidina nas doses de 80ug/kg e 30 ug/kg por via intravenosa e intramuscular em equinos. Foi realizado um modelamento farmacocinético/farmacodinâmico (PK/PD) com a curva sigmoide de concentração plasmática, obtidas por Mama e colaboradores, em função do efeito na posição da cabeça mediante a equação de Hill. Seguidamente foi realizada uma simulação do efeito sedativo das doses de 80ug/kg via intravenosa (IV) e intramuscular (IM) por meio da equação de Hill. As concentrações plasmáticas maiores e mais prolongadas obtidas após as administrações de 80ug/kg, quando comparadas às administrações de 30ug/kg resultaram em efeitos superior e mais duradouros. A simulação do efeito de detomidina após a administração de 80ug/kg via IV determinou efeitos na posição da cabeça superiores a 90%, 75% e 50% até 2, 4 e 6 horas após administração. Enquanto que a simulação do efeito de detomidina após a administração de 80ug/kg via IM determinou efeitos na posição da cabeça superiores a 90%, 75% e 50% até 3, 4 e 6 horas após administração. A presente simulação demostrou que os efeitos da posição da cabeça após a administração de 80ug/kg de detomidina por via IV e IM em equinos são superiores e mais duradouros que administrações de 30ug/kg. Porem, estudos in vivo devem ser realizados a fim de verificar os potenciais efeitos adversos dessas dosagens em equinos.
ISSN:1982-1263