Os desastres podem até cair dos céus... Mas a culpa não é de Deus

O propósito desta pesquisa é apresentar uma reflexão sobre o descaso em que a politica de enfrentamento aos desastres naturais vem sendo abordada no Brasil nos últimos 100 anos.  Com uma população cada vez mais urbana as cidades passam a ser o centro não só do poder econômico e político, mas também...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Josué Petrônio Quirino de Oliveira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Maringá 2014-12-01
Series:Revista Espaço Acadêmico
Subjects:
Online Access:https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/25326
Description
Summary:O propósito desta pesquisa é apresentar uma reflexão sobre o descaso em que a politica de enfrentamento aos desastres naturais vem sendo abordada no Brasil nos últimos 100 anos.  Com uma população cada vez mais urbana as cidades passam a ser o centro não só do poder econômico e político, mas também dos mais diversos eventos decorrentes das mudanças climáticas. Uma série de problemas agrava essa urbanização vulnerável e desencadeiam uma crise socioambiental determinada por fatores sociais, políticos, econômicos, tecnológicos, culturais e ecológicos que, de forma integrada, provocam consequências devastadoras. Inundações, deslizamentos, ciclones, incêndios florestais, enxurradas, estiagens, enchentes, secas e terremotos provocam impactos inesperados e pressionam ainda mais este quadro urbano complexo a uma dinâmica preocupante. O desastre não são as principais ameaças, mas a incapacidade de planejamento e enfrentamento na gestão dos desastres demostraram o descaso com a questão foi tratado no país ao longo de décadas.
ISSN:1519-6186