O cinema na encruzilhada: Eduardo Coutinho e a proposta de credibilizar os saberes afrorreligiosos no documentário “Santo Forte” (1999)

O artigo propõe-se a analisar a primeira sequência do documentário “Santo Forte”, aqui entendida como um prólogo da obra, atentando à forma como entidades da Umbanda, bem como seus adeptos, foram retratados na narrativa audiovisual em tela. A obra foi gravada na comunidade Vila Parque da Cidade, Rio...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Vanda Fortuna Serafim, Gabriella Bertrami Vieira
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual do Paraná 2021-12-01
Series:Revista NUPEM
Subjects:
Online Access:https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/nupem/article/view/5699
Description
Summary:O artigo propõe-se a analisar a primeira sequência do documentário “Santo Forte”, aqui entendida como um prólogo da obra, atentando à forma como entidades da Umbanda, bem como seus adeptos, foram retratados na narrativa audiovisual em tela. A obra foi gravada na comunidade Vila Parque da Cidade, Rio de Janeiro, em 1997 e lançada em 1999, sob a direção do cineasta Eduardo Coutinho. O viés teórico adotado parte da História Cultural, em diálogo com as perspectivas decoloniais como Luiz Rufino (2019) e Frantz Fanon (2008). Tomamos o cinema como uma importante fonte de análise, à medida que constrói representações sobre determinadas identidades sociais, étnicas e culturais, podendo servir, ou não, como marcador da diferença e da diversidade.
ISSN:2175-7429
2176-7912