Summary: | Este texto problematiza o surgimento do Serviço Social como profissão atrelada ao modo de produção capitalista em seu estágio monopólico e, discute o objeto de intervenção profissional, a questão social, como inerente à produção e reprodução desta sociabilidade calcada na lei geral de acumulação do capital. A partir da realidade brasileira aponta a construção histórica da direção crítica do Projeto Ético Político do Serviço Social, bem como a questão agrária como particularidade da questão social cujas manifestações se expressam pelo embate e contradições advindos do atual modelo de desenvolvimento agrário, o qual prioriza o agronegócio em detrimento da agricultura camponesa e/ou de outros sujeitos políticos que lutam por terra ou trabalho em meio rural. Finaliza a reflexão apontando à necessidade da apreensão da questão agrária no cotidiano do trabalho profissional do assistente social por meio de suas diversas manifestações; destaca que esse debate é parte da qualificação necessária para a apreensão da realidade na perspectiva de totalidade e, de uma formação crítica alinhada ao Projeto Ético Político profissional do Serviço Social e sua direção crítica e dialética.
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