Papel da ultrassonografia endoscópica na avaliação da fístula perianal na doença de Crohn.

RESUMO Objetivo: determinar o papel da ultrassonografia endoscópica (UE) em relação à ressonância magnética nuclear (RMN) e ao exame sob anestesia (ESA) no manejo de pacientes com doença de Crohn fistulizante perianal. Métodos: estudo observacional transversal com pacientes com doença de Crohn per...

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Bibliographic Details
Main Authors: Rafaela de Araujo Molteni, Eduardo Aimoré Bonin, Antonio Baldin Júnior, Renan Arrais Ykeda Barreto, Antonio Sergio Brenner, Tércio Limonge Lopes, Ana Paula Della Justina Volpato, Maria Cristina Sartor
Format: Article
Language:English
Published: Colégio Brasileiro de Cirurgiões 2019-01-01
Series:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912018000600158&lng=en&tlng=en
Description
Summary:RESUMO Objetivo: determinar o papel da ultrassonografia endoscópica (UE) em relação à ressonância magnética nuclear (RMN) e ao exame sob anestesia (ESA) no manejo de pacientes com doença de Crohn fistulizante perianal. Métodos: estudo observacional transversal com pacientes com doença de Crohn perianal, avaliados em um centro terciário de Curitiba, Paraná, Brasil, de fevereiro de 2016 a março de 2017. Todos os pacientes foram submetidos à UE, RMN e ESA. O grau de concordância entre os três métodos foi avaliado através da obtenção do coeficiente de Kappa. Um valor de Kappa de 0,7 ou maior indicou boa concordância. O teste não paramétrico de Friedman foi utilizado para comparar o número de trajetos fistulosos detectados em cada modalidade. Considerou-se o nível de significância estatística como p<0,05. Resultados: vinte pacientes foram incluídos. Houve concordância entre os três exames em 11 pacientes. O nível de concordância de Kappa entre os três exames foi 0,53 (moderado) (p<0,001). Não houve diferença estatisticamente significativa em relação ao número de trajetos fistulosos detectados nos três exames (p=0,641). Houve falha na identificação de um trajeto fistuloso em três pacientes com a UE, em três pacientes com a RMN e em dois pacientes com o ESA. Conclusão: a UE foi comparável à RMN e ao ESA para avaliação da doença de Crohn fistulizante perianal, e pode ser considerada um exame válido para investigação pré-operatória desses pacientes.
ISSN:1809-4546