Summary: | RESUMO Num exercício de revisita a Limite (Mário Peixoto, 1931) por ocasião das discussões sobre o modernismo brasileiro travadas no centenário da Semana de Arte Moderna, o artigo questiona o postulado historiográfico segundo o qual o filme não teve precursores nem sucessores no Brasil. Concentrando-nos no caso dos sucessores, apontaremos três dimensões da posteridade de Limite no cinema brasileiro: 1) a apropriação de imagens do longa por filmes de caráter historiográfico; 2) a iconografia que reforça o leitmotif da decadência e da morte em situações de precariedade material; 3) o trabalho de autonomização visual da câmera e a narrativa estruturada pelo retrospecto agônico dos personagens.
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