ESTÁDIO INICIAL DE SUCESSÃO EM FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL: IMPLICAÇÕES PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA

Projetos de recuperação florestal no Estado de São Paulo devem seguir um conjunto de normas legais que inclui, entre outros aspectos, o número total de espécies a serem plantadas. Contudo, questiona-se o embasamento ecológico dessas normas e a sua coerência com mecanismos que atuariam na organizaçã...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Roque Cielo-Filho, Joice Aparecida Dias de Souza, Geraldo Antonio Daher Corrêa Franco
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Florestal 2013-01-01
Series:Revista do Instituto Florestal
Subjects:
Online Access:https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/421
_version_ 1797787510082895872
author Roque Cielo-Filho
Joice Aparecida Dias de Souza
Geraldo Antonio Daher Corrêa Franco
author_facet Roque Cielo-Filho
Joice Aparecida Dias de Souza
Geraldo Antonio Daher Corrêa Franco
author_sort Roque Cielo-Filho
collection DOAJ
description Projetos de recuperação florestal no Estado de São Paulo devem seguir um conjunto de normas legais que inclui, entre outros aspectos, o número total de espécies a serem plantadas. Contudo, questiona-se o embasamento ecológico dessas normas e a sua coerência com mecanismos que atuariam na organização das comunidades vegetais. Neste trabalho, apresentamos uma abordagem para o desenvolvimento de modelos de recuperação florestal que visa a atender às metas legais e, ao mesmo tempo, incorporar mecanismos ecológicos presumivelmente importantes na recuperação florestal baseada no plantio de mudas. Para isso, desenvolvemos um modelo básico de restauração, a partir de informações obtidas em um estudo fitossociológico do componente arbustivo-arbóreo da vegetação em estádio inicial de sucessão secundária na Floresta Estadual de Avaré – SP. O modelo básico deixou de atender a quatro das oito metas definidas pela legislação e foi modificado, incorporando-se informações de um estudo florístico da mesma vegetação, tendo em vista o atendimento de todas as metas legais, mas preservando a estrutura interna que lhe confere coerência ecológica. Nessa abordagem, as informações oriundas dos estudos florístico e fitossociológico auxiliam na definição das espécies a serem plantadas e os dados fitossociológicos permitem definir a densidade de cada espécie. Assim, obteve-se um modelo recomendado para projetos de restauração florestal na região da área de estudo, em sítios apresentando condições abióticas similares. A abordagem proposta pode ser aplicada também em outras situações, permitindo o desenvolvimento de modelos adequados a diferentes contextos ambientais.
first_indexed 2024-03-13T01:23:53Z
format Article
id doaj.art-04ca77650b5e44dfb8759990e2120fef
institution Directory Open Access Journal
issn 0103-2674
2178-5031
language English
last_indexed 2024-03-13T01:23:53Z
publishDate 2013-01-01
publisher Instituto Florestal
record_format Article
series Revista do Instituto Florestal
spelling doaj.art-04ca77650b5e44dfb8759990e2120fef2023-07-04T17:21:43ZengInstituto FlorestalRevista do Instituto Florestal0103-26742178-50312013-01-0125110.24278/2178-5031.2013251421ESTÁDIO INICIAL DE SUCESSÃO EM FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL: IMPLICAÇÕES PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICARoque Cielo-Filho0Joice Aparecida Dias de Souza1Geraldo Antonio Daher Corrêa Franco2Instituto FlorestalInstituto FlorestalInstituto Florestal Projetos de recuperação florestal no Estado de São Paulo devem seguir um conjunto de normas legais que inclui, entre outros aspectos, o número total de espécies a serem plantadas. Contudo, questiona-se o embasamento ecológico dessas normas e a sua coerência com mecanismos que atuariam na organização das comunidades vegetais. Neste trabalho, apresentamos uma abordagem para o desenvolvimento de modelos de recuperação florestal que visa a atender às metas legais e, ao mesmo tempo, incorporar mecanismos ecológicos presumivelmente importantes na recuperação florestal baseada no plantio de mudas. Para isso, desenvolvemos um modelo básico de restauração, a partir de informações obtidas em um estudo fitossociológico do componente arbustivo-arbóreo da vegetação em estádio inicial de sucessão secundária na Floresta Estadual de Avaré – SP. O modelo básico deixou de atender a quatro das oito metas definidas pela legislação e foi modificado, incorporando-se informações de um estudo florístico da mesma vegetação, tendo em vista o atendimento de todas as metas legais, mas preservando a estrutura interna que lhe confere coerência ecológica. Nessa abordagem, as informações oriundas dos estudos florístico e fitossociológico auxiliam na definição das espécies a serem plantadas e os dados fitossociológicos permitem definir a densidade de cada espécie. Assim, obteve-se um modelo recomendado para projetos de restauração florestal na região da área de estudo, em sítios apresentando condições abióticas similares. A abordagem proposta pode ser aplicada também em outras situações, permitindo o desenvolvimento de modelos adequados a diferentes contextos ambientais. https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/421legislação ambientalregeneração naturalrestauração ecológicasucessão secundária
spellingShingle Roque Cielo-Filho
Joice Aparecida Dias de Souza
Geraldo Antonio Daher Corrêa Franco
ESTÁDIO INICIAL DE SUCESSÃO EM FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL: IMPLICAÇÕES PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
Revista do Instituto Florestal
legislação ambiental
regeneração natural
restauração ecológica
sucessão secundária
title ESTÁDIO INICIAL DE SUCESSÃO EM FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL: IMPLICAÇÕES PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
title_full ESTÁDIO INICIAL DE SUCESSÃO EM FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL: IMPLICAÇÕES PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
title_fullStr ESTÁDIO INICIAL DE SUCESSÃO EM FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL: IMPLICAÇÕES PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
title_full_unstemmed ESTÁDIO INICIAL DE SUCESSÃO EM FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL: IMPLICAÇÕES PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
title_short ESTÁDIO INICIAL DE SUCESSÃO EM FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL: IMPLICAÇÕES PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
title_sort estadio inicial de sucessao em floresta estacional semidecidual implicacoes para a restauracao ecologica
topic legislação ambiental
regeneração natural
restauração ecológica
sucessão secundária
url https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/421
work_keys_str_mv AT roquecielofilho estadioinicialdesucessaoemflorestaestacionalsemidecidualimplicacoesparaarestauracaoecologica
AT joiceaparecidadiasdesouza estadioinicialdesucessaoemflorestaestacionalsemidecidualimplicacoesparaarestauracaoecologica
AT geraldoantoniodahercorreafranco estadioinicialdesucessaoemflorestaestacionalsemidecidualimplicacoesparaarestauracaoecologica