Summary: | O estresse oxidativo leva à formação de compostos potencialmente tóxicos e danosos ao nosso organismo. Esses compostos podem prejudicar nossa saúde, ao aumentarem o risco de doenças cardíacas e degenerativas e contribuírem para o envelhecimento. Contudo, vários estudos epidemiológicos desenvolvidos nas últimas décadas sugerem que o consumo de vegetais e bebidas ricos em antioxidantes naturais pode reduzir a incidência de doenças relacionadas ao estresse oxidativo. Em função disso, vários estudos têm avaliado a capacidade antioxidante in vitro de diferentes alimentos vegetais e bebidas. Porém, diversos fatores podem influenciar na capacidade antioxidante in vitro de uma amostra, particularmente em matrizes complexas como vinho, frutas e outros vegetais, podendo levar a diferenças significativas nos resultados encontrados. Neste trabalho foram abordados os principais fatores que podem influenciar a capacidade antioxidante in vitro de uma amostra. Assim, diferentes testes para diferentes mecanismos podem e devem ser empregados na determinação da capacidade antioxidante in vitro. Além disso, a curva cinética dos antioxidantes da amostra estudada também deve ser traçada, pois permite explicar como os antioxidantes trabalham, além de permitir prever o comportamento dos mesmos em organismos vivos.
DOI 10.12957/demetra.2014.8256
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