"Eu quero frátria": a comunidade do rap
O texto trata das rupturas empreendidas pelo rap com a categoria Estado-nação, ao recorrer discursiva e musicalmente à idéia de comunidade. Promove-se um deslocamento do conceito de "naçãoâ€?, substituindo o espaço geográfico que corresponde às suas fronteiras por um outro, cujo limite obedece...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Editora da Universidade Federal de Uberlândia
2006-08-01
|
Series: | ArtCultura |
Online Access: | http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/1384 |
_version_ | 1818054583669227520 |
---|---|
author | Santuza Cambraia Naves |
author_facet | Santuza Cambraia Naves |
author_sort | Santuza Cambraia Naves |
collection | DOAJ |
description | O texto trata das rupturas empreendidas pelo rap com a categoria Estado-nação, ao recorrer discursiva e musicalmente à idéia de comunidade. Promove-se um deslocamento do conceito de "naçãoâ€?, substituindo o espaço geográfico que corresponde às suas fronteiras por um outro, cujo limite obedece a um corte transversal no planeta marcado pela trajetória do negro. Assim, os rappers, ancorados na bandeira da negritude, reconstroem a própria genealogia. Quando adotam esta atitude, os rappers brasileiros tomam como ancestrais tanto os sambistas do partido-alto e repentistas quanto músicos norteamericanos, em busca de um legado musical e comportamental. Esse tipo de "atitudeâ€? será comparada com os pressupostos nacional-populares que nortearam a MPB na década de 1960, cujos músicos pensavam o "Brasilâ€? e o "povoâ€? numa perspectiva totalizante. |
first_indexed | 2024-12-10T11:59:22Z |
format | Article |
id | doaj.art-05a003d3d7074915ac82a65b5eaaff48 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1516-8603 2178-3845 |
language | English |
last_indexed | 2024-12-10T11:59:22Z |
publishDate | 2006-08-01 |
publisher | Editora da Universidade Federal de Uberlândia |
record_format | Article |
series | ArtCultura |
spelling | doaj.art-05a003d3d7074915ac82a65b5eaaff482022-12-22T01:49:40ZengEditora da Universidade Federal de UberlândiaArtCultura1516-86032178-38452006-08-01691384"Eu quero frátria": a comunidade do rapSantuza Cambraia NavesO texto trata das rupturas empreendidas pelo rap com a categoria Estado-nação, ao recorrer discursiva e musicalmente à idéia de comunidade. Promove-se um deslocamento do conceito de "naçãoâ€?, substituindo o espaço geográfico que corresponde às suas fronteiras por um outro, cujo limite obedece a um corte transversal no planeta marcado pela trajetória do negro. Assim, os rappers, ancorados na bandeira da negritude, reconstroem a própria genealogia. Quando adotam esta atitude, os rappers brasileiros tomam como ancestrais tanto os sambistas do partido-alto e repentistas quanto músicos norteamericanos, em busca de um legado musical e comportamental. Esse tipo de "atitudeâ€? será comparada com os pressupostos nacional-populares que nortearam a MPB na década de 1960, cujos músicos pensavam o "Brasilâ€? e o "povoâ€? numa perspectiva totalizante.http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/1384 |
spellingShingle | Santuza Cambraia Naves "Eu quero frátria": a comunidade do rap ArtCultura |
title | "Eu quero frátria": a comunidade do rap |
title_full | "Eu quero frátria": a comunidade do rap |
title_fullStr | "Eu quero frátria": a comunidade do rap |
title_full_unstemmed | "Eu quero frátria": a comunidade do rap |
title_short | "Eu quero frátria": a comunidade do rap |
title_sort | eu quero fratria a comunidade do rap |
url | http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/1384 |
work_keys_str_mv | AT santuzacambraianaves euquerofratriaacomunidadedorap |