LEVANTAMENTO DA SÉRIE HISTÓRICA DOS CASOS DE DENGUE NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2014 A 2022
Introdução/objetivo: Evidências de estudos demonstram o aumento de doenças por arboviroses intrinsicamente ligado ao crescimento desordenado, descarte inadequado de lixo, nível de escolaridade e, adaptabilidade vetorial do aedes aegypti. Descrever o perfil socioepidemiológico e clínico dos casos not...
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Format: | Article |
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Published: |
Elsevier
2023-10-01
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author | Roseane Pôrto Medeiros Nascione Ramos de Souza Roudom Ferreira Moura Roberto Rodrigues Contreira Jussara Vargas Polimanti |
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description | Introdução/objetivo: Evidências de estudos demonstram o aumento de doenças por arboviroses intrinsicamente ligado ao crescimento desordenado, descarte inadequado de lixo, nível de escolaridade e, adaptabilidade vetorial do aedes aegypti. Descrever o perfil socioepidemiológico e clínico dos casos notificados de Dengue no estado de São Paulo (ESP) no período compreendido entre 2014 a 2022, considerando a mudança na classificação dos casos notificados, segundo o Ministério da Saúde (MS). Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo ecológico, descritivo, de base populacional, que utilizou dados secundários, provenientes da base de dados públicos, denominado Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do ESP. Resultados: A partir da nova classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) em meados de 2014, foram registradas no ESP no período de 2014 a 2022 as seguintes notificações de casos prováveis de Dengue, a saber: Dengue com 2.140.620 (90,54%), Dengue com sinais de alarme demonstrando 30. 118 (1,27%) e, Dengue grave 2.004 (0,08%) dos casos. Com relação a variável raça foram encontrados brancos (53,17%), pretos (3,32%), pardos (14,51%), amarelos (0,55%), indígenas (0,10%) e ignorados/brancos (28,35%). A prevalência de casos prováveis de dengue (64,71%) foi na faixa etária de 20 a 59 anos. Dentre os casos prováveis 54,31% do sexo feminino e 45,52% masculinos e 0,17% ignorados/brancos. O nível de escolaridade com maior concentração destes casos foi ensino médio completo (16,69%) e, a evolução para cura observada neste agravo correspondeu a 86,15% dos casos registrados. Conclusões: Nossos dados reiteram a premissa que a evolução dos casos é decorrente das dificuldades enfrentadas na acessibilidade ao diagnóstico/ tratamento oportuno da dengue e, neste contexto o conhecimento do cenário socioepidemiológico vigente é fundamental para o sistema de saúde reorganizar as estratégias de intervenção e, prepositivamente sinalizar medidas de contingenciamento desta zoonose. Fonte: Ministério da Saúde – Datasus – Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). |
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spelling | doaj.art-05aa296ffd094450aaec166193b461dc2023-11-16T06:08:40ZengElsevierBrazilian Journal of Infectious Diseases1413-86702023-10-0127103468LEVANTAMENTO DA SÉRIE HISTÓRICA DOS CASOS DE DENGUE NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2014 A 2022Roseane Pôrto Medeiros0Nascione Ramos de Souza1Roudom Ferreira Moura2Roberto Rodrigues Contreira3Jussara Vargas Polimanti4Corresponding author.; Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, São Paulo, SP, BrasilCentro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, São Paulo, SP, BrasilCentro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, São Paulo, SP, BrasilCentro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, São Paulo, SP, BrasilCentro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, São Paulo, SP, BrasilIntrodução/objetivo: Evidências de estudos demonstram o aumento de doenças por arboviroses intrinsicamente ligado ao crescimento desordenado, descarte inadequado de lixo, nível de escolaridade e, adaptabilidade vetorial do aedes aegypti. Descrever o perfil socioepidemiológico e clínico dos casos notificados de Dengue no estado de São Paulo (ESP) no período compreendido entre 2014 a 2022, considerando a mudança na classificação dos casos notificados, segundo o Ministério da Saúde (MS). Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo ecológico, descritivo, de base populacional, que utilizou dados secundários, provenientes da base de dados públicos, denominado Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do ESP. Resultados: A partir da nova classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) em meados de 2014, foram registradas no ESP no período de 2014 a 2022 as seguintes notificações de casos prováveis de Dengue, a saber: Dengue com 2.140.620 (90,54%), Dengue com sinais de alarme demonstrando 30. 118 (1,27%) e, Dengue grave 2.004 (0,08%) dos casos. Com relação a variável raça foram encontrados brancos (53,17%), pretos (3,32%), pardos (14,51%), amarelos (0,55%), indígenas (0,10%) e ignorados/brancos (28,35%). A prevalência de casos prováveis de dengue (64,71%) foi na faixa etária de 20 a 59 anos. Dentre os casos prováveis 54,31% do sexo feminino e 45,52% masculinos e 0,17% ignorados/brancos. O nível de escolaridade com maior concentração destes casos foi ensino médio completo (16,69%) e, a evolução para cura observada neste agravo correspondeu a 86,15% dos casos registrados. Conclusões: Nossos dados reiteram a premissa que a evolução dos casos é decorrente das dificuldades enfrentadas na acessibilidade ao diagnóstico/ tratamento oportuno da dengue e, neste contexto o conhecimento do cenário socioepidemiológico vigente é fundamental para o sistema de saúde reorganizar as estratégias de intervenção e, prepositivamente sinalizar medidas de contingenciamento desta zoonose. Fonte: Ministério da Saúde – Datasus – Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1413867023007286Dengue notificações casos prováveis socioepidemiológico Saúde Pública |
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