Summary: | O livro A Bíblia Hebraica como obra aberta foi originalmente concebido como uma tese de doutorado defendida por Eliana Branco Malanga, em 2002, no programa de Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaicas da faculdade de Letras da Universidade de São Paulo. O estudo de Malanga visa a, basicamente, verificar as possibilidades de se extender o conceito de “obra aberta”, cunhado por Umberto Eco, para uma leitura da Bíblia Hebraica. Esse conceito, tomado da teoria semiológica, compreende a designação das obras de arte que admitem “múltiplas possibilidades de decodificação em virtude da densidade de significados” que possuem (p. 19). A abertura das interpretações do texto bíblico, no entanto, parecem extrapolar os limites estruturais e permite o reconhecimento dessa abertura em um sentido muito mais amplo.
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