Summary: | RESUMO Na segunda metade de 2016, vários acontecimentos movimentaram o cotidiano dos trabalhadores de todo o Brasil. Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), técnicos-administrativos em educação e docentes deflagraram greves em oposição a então chamada PEC do Fim do Mundo e a Reforma do Ensino Médio. Participando ativamente destes movimentos e, ao mesmo tempo no fazer acadêmico estudando a obra de Henri Lefebvre, foi inevitável aproximar estes fazeres, organizando uma pesquisa-militante com o objetivo de analisar a construção cotidiana destes movimentos grevistas. O estudo da greve, através da vida cotidiana – este lugar de transição, encontros, interações e conflitos, permite compreender a sua construção desde baixo, a partir do vivido e do viver, do individual e do coletivo. Além disto, destacam-se as ações e práticas que suspendiam a repetição e desafiavam a alienação.
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