De couro e de plástico: relatos de um outro sertão
Este artigo pretende demonstrar como a obra do escritor Ronaldo Correia de Brito tem colocado insistentemente em xeque as delicadas fronteiras entre sertão e cidade; localismo e cosmopolitismo; fixidez e mobilidade; tradição e modernidade. Nos contos de "Faca", "Livro dos homens"...
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Published: |
Associação Internacional de Lusitanistas
2019-05-01
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Este artigo pretende demonstrar como a obra do escritor Ronaldo Correia de Brito tem colocado insistentemente em xeque as delicadas fronteiras entre sertão e cidade; localismo e cosmopolitismo; fixidez e mobilidade; tradição e modernidade. Nos contos de "Faca", "Livro dos homens" e "Retratos imorais" ou no romance Galileia, os discursos sobre o sertão nordestino, ambiente privilegiado da ficção do autor, são tensionados ao limite, apontando quase sempre para temporalidades que ora se antagonizam, ora se superpõem. A análise desses confrontos se baseia, em especial, em questionamentos conceituais apontados por Antonio Candido (1987), Ligia Chiappini (1995) e Durval Muniz de Albuquerque Júnior (2011) acerca das representações do sertão na prosa brasileira.
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spelling | doaj.art-05f096b599c64162a9e156c6e3e169d02024-01-24T17:59:33ZengAssociação Internacional de LusitanistasVeredas2183-816X2019-05-012910.24261/2183-816x1129De couro e de plástico: relatos de um outro sertãoAnalice de Oliveira Martins Este artigo pretende demonstrar como a obra do escritor Ronaldo Correia de Brito tem colocado insistentemente em xeque as delicadas fronteiras entre sertão e cidade; localismo e cosmopolitismo; fixidez e mobilidade; tradição e modernidade. Nos contos de "Faca", "Livro dos homens" e "Retratos imorais" ou no romance Galileia, os discursos sobre o sertão nordestino, ambiente privilegiado da ficção do autor, são tensionados ao limite, apontando quase sempre para temporalidades que ora se antagonizam, ora se superpõem. A análise desses confrontos se baseia, em especial, em questionamentos conceituais apontados por Antonio Candido (1987), Ligia Chiappini (1995) e Durval Muniz de Albuquerque Júnior (2011) acerca das representações do sertão na prosa brasileira. https://revistaveredas.org/index.php/ver/article/view/536regionalismosertãoRonaldo Correia de Brito |
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