Corpos estranhos, mas não esquecidos: representações de mulheres e homens sobre seus corpos feridos
Estudo qualitativo, cujo objetivo foi apreender e analisar as representações sobre o corpo ferido, e em que foram colhidos, através da entrevista em profundidade, depoimentos de dezoito adultos, feridos crônicos, usuários de ambulatório de cuidado a pessoas com feridas de um hospital público na cida...
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Format: | Article |
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Published: |
Associação Brasileira de Enfermagem
2013-02-01
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Series: | Revista Brasileira de Enfermagem |
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author | Evanilda Souza de Santana Carvalho Mirian Santos Paiva Elena Casado Aparício |
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description | Estudo qualitativo, cujo objetivo foi apreender e analisar as representações sobre o corpo ferido, e em que foram colhidos, através da entrevista em profundidade, depoimentos de dezoito adultos, feridos crônicos, usuários de ambulatório de cuidado a pessoas com feridas de um hospital público na cidade de Salvador-BA. A partir da Análise de Conteúdo Temática, emergiram as seguintes categorias relativas ao corpo ferido: é um estranho que promove sofrimento; é constantemente vigiado; é rejeitado; é prisioneiro; está vulnerável à violência; exige cuidado especial e, é um corpo em luto. Essas representações firmam-se em imagens negativas e de sofrimento, e evidenciam que o corpo ferido, muito diferente do corpo idealizado, promove sentimentos contraditórios e autodepreciativos. Os resultados revelaram que as pessoas com feridas crônicas estranham seus próprios corpos, experimentam sentimentos negativos acerca de sua imagem, e mobilizam alternativas de autocuidado e de apresentação pessoal, distintas das acionadas antes da cronificação. |
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issn | 1984-0446 |
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publisher | Associação Brasileira de Enfermagem |
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spelling | doaj.art-06c93a4b87eb48c2b8c06f912d74fee82022-12-22T01:34:14ZengAssociação Brasileira de EnfermagemRevista Brasileira de Enfermagem1984-04462013-02-01661909610.1590/S0034-71672013000100014S0034-71672013000100014Corpos estranhos, mas não esquecidos: representações de mulheres e homens sobre seus corpos feridosEvanilda Souza de Santana Carvalho0Mirian Santos Paiva1Elena Casado Aparício2Universidade Estadual de Feira de SantanaUniversidade Federal da BahiaUniversidad Complutense de MadridEstudo qualitativo, cujo objetivo foi apreender e analisar as representações sobre o corpo ferido, e em que foram colhidos, através da entrevista em profundidade, depoimentos de dezoito adultos, feridos crônicos, usuários de ambulatório de cuidado a pessoas com feridas de um hospital público na cidade de Salvador-BA. A partir da Análise de Conteúdo Temática, emergiram as seguintes categorias relativas ao corpo ferido: é um estranho que promove sofrimento; é constantemente vigiado; é rejeitado; é prisioneiro; está vulnerável à violência; exige cuidado especial e, é um corpo em luto. Essas representações firmam-se em imagens negativas e de sofrimento, e evidenciam que o corpo ferido, muito diferente do corpo idealizado, promove sentimentos contraditórios e autodepreciativos. Os resultados revelaram que as pessoas com feridas crônicas estranham seus próprios corpos, experimentam sentimentos negativos acerca de sua imagem, e mobilizam alternativas de autocuidado e de apresentação pessoal, distintas das acionadas antes da cronificação.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672013000100014&lng=en&tlng=enEnfermedad CrónicaCuerpo HumanoImagen CorporalEnfermería Holística |
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