Déficit bilateral: origem, mecanismos e implicações para o treino de força.

Vários estudos têm demonstrado uma menor capacidade de gerar força quando os exercícios de um programa de treinamento são executados bilateralmente em relação à soma da força executada pelos membros separadamente. Esse fenômeno, que tem sido bem descrito na literatura científica, é chamado de défici...

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Bibliographic Details
Main Authors: Cíntia Ehlers Botton, Ronei Silveira Pinto
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2012-10-01
Series:Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/rbcdh/article/view/23631
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author Cíntia Ehlers Botton
Ronei Silveira Pinto
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description Vários estudos têm demonstrado uma menor capacidade de gerar força quando os exercícios de um programa de treinamento são executados bilateralmente em relação à soma da força executada pelos membros separadamente. Esse fenômeno, que tem sido bem descrito na literatura científica, é chamado de déficit bilateral. Os mecanismos causadores do déficit não são totalmente claros, mas parecem estar relacionados a mecanismos neu­rais, como um bloqueio dos hemisférios cerebrais ocorrido durante a contração bilateral que reduz a ativação de unidades motoras e a força produzida. Em relação a cada forma de execução (unilateral e bilateral) a longo prazo, as adaptações parecem ser específicas ao tipo de contração utilizada durante o treinamento. Portanto, em consideração à rele­vância da realização de exercícios executados unilateralmente e bilateralmente dentro de um programa de treino de força, assim como o efeito de cada forma de execução a longo prazo nas adaptações morfológicas e neurológicas do treinamento, esse artigo teve como objetivos caracterizar o fenômeno déficit bilateral, explorar seus principais mecanismos causadores, bem como discutir a influência de cada tipo de treinamento (unilateral e bilateral) nas adaptações do treinamento de força.
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issn 1415-8426
1980-0037
language English
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publishDate 2012-10-01
publisher Universidade Federal de Santa Catarina
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spelling doaj.art-070681355a0341fa8a9faf19d9eb109a2022-12-22T01:31:14ZengUniversidade Federal de Santa CatarinaRevista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano1415-84261980-00372012-10-0114674976110.5007/1980-0037.2012v14n6p74919004Déficit bilateral: origem, mecanismos e implicações para o treino de força.Cíntia Ehlers Botton0Ronei Silveira Pinto1Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Laboratório de Pesquisa do Exercício. Escola de Educação Física. Porto Alegre, RS. Brazil.Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Laboratório de Pesquisa do Exercício. Escola de Educação Física. Porto Alegre, RS. Brazil.Vários estudos têm demonstrado uma menor capacidade de gerar força quando os exercícios de um programa de treinamento são executados bilateralmente em relação à soma da força executada pelos membros separadamente. Esse fenômeno, que tem sido bem descrito na literatura científica, é chamado de déficit bilateral. Os mecanismos causadores do déficit não são totalmente claros, mas parecem estar relacionados a mecanismos neu­rais, como um bloqueio dos hemisférios cerebrais ocorrido durante a contração bilateral que reduz a ativação de unidades motoras e a força produzida. Em relação a cada forma de execução (unilateral e bilateral) a longo prazo, as adaptações parecem ser específicas ao tipo de contração utilizada durante o treinamento. Portanto, em consideração à rele­vância da realização de exercícios executados unilateralmente e bilateralmente dentro de um programa de treino de força, assim como o efeito de cada forma de execução a longo prazo nas adaptações morfológicas e neurológicas do treinamento, esse artigo teve como objetivos caracterizar o fenômeno déficit bilateral, explorar seus principais mecanismos causadores, bem como discutir a influência de cada tipo de treinamento (unilateral e bilateral) nas adaptações do treinamento de força.https://periodicos.ufsc.br/index.php/rbcdh/article/view/23631eletromiografiaforça musculartreino de força.
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