Summary: | Os primeiros levantamentos de solos do Brasil datam da década de 50 até meados dos anos 80, graças às expedições lideradas projeto RadamBrasil o que cominou na carta de solos do Brasil. Posteriormente, estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incrementaram novas informações a esse mapeamento, e mais recentemente classificaram os solos nacionais segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS, 2009), na escala de 1:5.000.000. Haja vista as dimensões continentais do Brasil, essas representações, em pequenas escalas da distribuição dos solos, engendram num problema de generalização excessiva, que não contempla a realidade local. Neste sentido, este artigo terá como objetivo discutir questões referentes à escala e suas ambíguas conceituações, no tocante a abordagem escalar na Ciência Geográfica. Relacionado a isso, perscrutar a certa dos mapeamentos de solos atuais do Brasil, e como estes, a depender da escala, se apresentam de formas distintas.
|