Intervenções de enfermagem promotoras da adaptação da mulher ao cancro da mama

Introdução: O cancro da mama é a doença oncológica com maior incidência na mulher. Identificar os elementos estruturantes das intervenções de enfermagem com vista a promover a adaptação da mulher ao cancro da mama é uma prioridade que carece de sistematização e proficiência para serem implementadas...

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Main Authors: Ricardo Gil Silva, Luís Miguel Ferreira, Filipe Pereira
Format: Article
Language:English
Published: Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa 2018-06-01
Series:Onco.News
Subjects:
Online Access:https://onco.news/index.php/journal/article/view/74
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author Ricardo Gil Silva
Luís Miguel Ferreira
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description Introdução: O cancro da mama é a doença oncológica com maior incidência na mulher. Identificar os elementos estruturantes das intervenções de enfermagem com vista a promover a adaptação da mulher ao cancro da mama é uma prioridade que carece de sistematização e proficiência para serem implementadas na prática clínica. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, de acordo com o modelo PVO (Paciente/População/ Problema, Variáveis em estudo e Outcomes/Resultados), entre os anos 2011 a 2016, com análise de 30 artigos através de um modelo de análise desenvolvido pelos investigadores que assenta em categorias indispensáveis ao desenvolvimento de intervenções de enfermagem baseadas em evidências. Objetivos: Identificar os elementos estruturantes das intervenções de enfermagem com vista a promover a adaptação da mulher ao cancro da mama. Resultados: A análise dos dados permitiu validar como referencial teórico dominante a Teoria do Autocuidado e, face às necessidades identificadas por esta população surge, em destaque, o sistema de apoio educativo. Nesta perspetiva de requisitos de desvio à saúde, as terapêuticas que se destacam são do tipo informar e educar – pretendem capacitar a mulher para a promoção das atividades de autocuidado. Neste contexto e, atendendo ao anterior, as formas de implementação predominantes são sessões informativas e educativas, individuais e em grupo e com recurso a conteúdos disponíveis em suporte verbal e escrito. A utilização de novos recursos tecnológicos de informação e comunicação foi igualmente uma estratégia descrita mas os autores alertam que a utilização destes requer, nos seus utilizadores, altos níveis de motivação. O envolvimento de elementos significativos ou familiares foi igualmente destacado como recurso externo que pode determinar a adesão e envolvimento das mulheres ao plano terapêutico. Conclusões: A identificação dos elementos estruturantes das intervenções de enfermagem, com vista a promover a adaptação da mulher ao cancro da mama, contribuirá para ajudar os enfermeiros dos contextos práticos, a conceberem e implementarem cuidados de enfermagem diferenciados no sentido de capacitar a mulher para que seja capaz de realizar todas as atividades inerentes ao autocuidado, de uma forma responsável e consciente.
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