Eficácia do ultra-som pulsado e do laser de baixa potência na diminuição da dor crônica provocada pelas disfunções temporomandibulares: estudo comparativo

Este trabalho apresenta dois recursos fisioterapêuticos (laser de baixa potência 830 nm e ultra-som pulsado) aplicados a dores crônicas provocadas pela disfunção temporomandibular (DTM). O objetivo foi verificar e comparar a eficácia desses recursos na diminuição do quadro doloroso. Foram seleciona...

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Bibliographic Details
Main Authors: JULAINE MARAFON, TALITA REGINA COELHO, GUSTAVO KIYOSEN NAKAYAMA, GLADSON RICARDO FLOR BERTOLINI
Format: Article
Language:English
Published: Editora Uningá 2007-06-01
Series:Revista Uningá
Online Access:https://revista.uninga.br/uninga/article/view/571
Description
Summary:Este trabalho apresenta dois recursos fisioterapêuticos (laser de baixa potência 830 nm e ultra-som pulsado) aplicados a dores crônicas provocadas pela disfunção temporomandibular (DTM). O objetivo foi verificar e comparar a eficácia desses recursos na diminuição do quadro doloroso. Foram selecionados dez pacientes que apresentavam dor crônica pela DTM, e que não apresentavam fratura e/ou luxação recidivante da articulação temporomandibular. Cinco pacientes realizaram tratamento com o ultra-som pulsado na freqüência de 1,0 MHz com dose de 1,0 W/cm2, 5 min; e 5 pacientes, tratamento com laser contínuo em pontos próximos e sobre área de dor, com dose de 4 J/cm2. Foram realizadas terapias diárias, 5 por semana, durante 2 semanas. Aplicou-se uma avaliação inicial contendo a escala visual analógica de dor (EVAD), uma relação de sintomas associados, palpação dos músculos associados e mobilidade articular; essa mesma avaliação foi repetida ao final do tratamento. Também se aplicou uma ficha de evolução diária, contendo a EVAD, que era aplicada antes e após a terapia. Nos dez pacientes houve redução da dor ao final do tratamento: na terapia com ultra-som o quadro doloroso diminuiu em 49,2% (p=0,0947), e com laser a diminuição foi de 72,4% (p=0,0367). Na evolução diária da dor, o laser apresentou, em média, uma diminuição de 0,8 ponto (p=0,0757) (na EVAD) contra 1,2 ponto do ultra-som (p=0,0002). Pode-se concluir que o laser foi mais eficaz na analgesia provocada após o término do tratamento, e o ultra-som foi mais eficaz na analgesia imediata.
ISSN:2318-0579