Avaliação do frescor do pescado congelado comercializado no Mercado Municipal de São Francisco do Conde- BA

Avaliou-se o frescor do pescado congelado comercializado no Mercado Municipal de São Francisco do Conde-BA. Foram coletadas 72 amostras de pescado, compreendendo 12 amostras de cada uma das seguintes espécies: robalo (Centropomus undecimalis), tainha (Mugil brasiliensis), camarão (Penaeus brasilien...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Mariana Martins Magalhães de SOUZA, Dalva Maria da Nóbrega FURTUNATO, Ryzia de Cássia Vieira CARDOSO, Simone Vieira ARGÔLO, Ícaro Ribeiro Cazumbá da SILVA, Luís Fernandes Pereira SANTOS
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Pesca 2018-11-01
Series:Boletim do Instituto de Pesca
Subjects:
Online Access:https://institutodepesca.org/index.php/bip/article/view/1002
Description
Summary:Avaliou-se o frescor do pescado congelado comercializado no Mercado Municipal de São Francisco do Conde-BA. Foram coletadas 72 amostras de pescado, compreendendo 12 amostras de cada uma das seguintes espécies: robalo (Centropomus undecimalis), tainha (Mugil brasiliensis), camarão (Penaeus brasiliensis), sururu (Mytella guyanensis), ostra (Crassostrea rhizophorae) e siri (Callinectes sapidus). As análises realizadas compreenderam determinação de pH e de bases voláteis totais (BVT) e provas de Éber para gás sulfí­­drico e para amônia, seguindo metodologias estabelecidas pelo Instituto Adolfo Lutz e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Os resultados evidenciaram que 62,5% das amostras estavam fora do limite permitido pela legislação para pH, 27,8% para bases voláteis totais e 70,8% para gás sulfí­­drico. Em relação í­Â  prova de Éber para amônia, evidenciou-se que 40,3% das amostras apresentaram-se positivas, estando em desacordo com recomendações técnicas. Face í­Â  legislação, registraram-se 90,3% de não conformidade para o conjunto de amostras. Os crustáceos compreenderam o grupo de pescado com maior í­­ndice de não atendimento aos padrões. Avalia-se que as "não conformidades†observadas decorreram, provavelmente, de inadequações, tanto no que se refere í­Â s condições de higiene quanto í­Â  insuficiência de métodos de conservação dos produtos, desde a captura até a comercialização. O estudo sinaliza riscos potenciais í­Â  saúde das pessoas, decorrentes do consumo destes produtos, e a necessidade de medidas estruturantes com vistas a fortalecer esta cadeia produtiva em ní­­vel local.
ISSN:1678-2305