Summary: | Em que medida a nova configuração da imigração recoloca o tema do racismo no Brasil? Por que o entendimento da dinâmica de funcionamento do mercado de trabalho é central para a investigação de como, historicamente, o racismo se manifesta em sua relação com a imigração? Na tentativa de responder essas questões, propõe-se uma leitura da obra de Florestan Fernandes que expõe a dialética entre o negro e o branco/imigrante para explicar o movimento de rebaixamento no mercado de trabalho, determinado pelo racismo e característico da modernização dependente do capitalismo periférico. Essas pistas analíticas são fundamentais para se identificar a atuação do racismo no presente e na realidade social “periférica” da imigração no Brasil.
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