Summary: | A militância feminista surgida nas décadas de 70-80 se deparou com uma contradição interna presente nos movimentos reivindicatórios de gênero que se aloca sob uma tensão existente entre as demandas de redistribuição e as demandas de reconhecimento. O presente artigo busca avaliar como estas questões foram abordadas pelos principais periódicos feministas da época, especialmente o jornal Mulherio, a partir da avaliação da escolha primária de pautas e das soluções propostas para os problemas apontados nas matérias publicadas. Buscaremos entender qual o papel social de Mulherio enquanto um ator na luta pelos direitos das mulheres, levando-se em consideração o posicionamento dos grupos políticos envolvidos na sua publicação. Neste sentido, essa revista representou uma mudança radical na forma como o movimento feminista vinha sendo concebido até então
|