Análise epidemiológica da meningite bacteriana no Estado do Amapá nos anos de 2013 a 2018

A meningite é uma doença infectocontagiosa caracterizada pelo processo inflamatório das meninges aracnoide e pia-máter e do líquido cefalorraquidiano. Seus principais agentes etiológicos bacterianos são Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. O presente trabalho t...

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Bibliographic Details
Main Authors: Lissandra Gomes Pimentel, Ítalo Bruno Maciel Campos, Keren Hapuque da Silva Souza, Diego Henrique de Souza Monte de Almeida
Format: Article
Language:English
Published: Centro Universitário São Camilo 2020-07-01
Series:O Mundo da Saúde
Subjects:
Online Access:https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/976
Description
Summary:A meningite é uma doença infectocontagiosa caracterizada pelo processo inflamatório das meninges aracnoide e pia-máter e do líquido cefalorraquidiano. Seus principais agentes etiológicos bacterianos são Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma análise epidemiológica da meningite bacteriana no Estado do Amapá, nos anos de 2013 a 2018. Trata-se de um estudo documental descritivo, de caráter transversal, com dados obtidos através do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Os resultados demostram que ocorreram, no período estudado, 26 casos de meningite bacteriana. Os agentes Streptococcus pneumoniae e Neisseria meningitidis foram responsáveis por 38% e 35% das ocorrências, respectivamente, enquanto 27% dos casos foram classificados somente como meningite bacteriana. A capital do estado, Macapá, foi responsável pelo maior número de casos confirmados (81%) e, quanto à sazonalidade, o mês de julho apresentou maior ocorrência (23%). Do total de casos avaliados 54% ocorreram em pessoas do sexo masculino, e 46% em pessoas do sexo feminino, e a principal faixa etária acometida foi de crianças menores de um ano (38%). Quanto à evolução da doença, 65% das pessoas receberam alta, enquanto 27% foram à óbito por meningite. Conclui-se que apesar de a maior parte dos casos evoluírem para alta, a porcentagem de pacientes que foram à óbito por meningite ressalta a necessidade de ações em saúde voltadas tanto para a faixa etária mais acometida quanto para as demais, em função da rápida evolução que a doença apresenta.
ISSN:0104-7809
1980-3990