Avaliação da qualidade de vida e impacto na saúde bucal da pessoa com deficiência visual

Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QV) e a percepção da saúde bucal de deficientes visuais. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, de caráter transversal, abrangendo pessoas com deficiência visual, nos meses de setembro e novembro de 2019. Foram entrevistados 20 deficientes visuais no Inst...

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Main Authors: Maria Eugenia da Silva Neta, Maria das Graças Barbosa da Silva, Maria Helena Chaves de Vasconcelos Catão
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Language:English
Published: Hospital de Clínicas de Itajubá 2020-12-01
Series:Revista Ciências em Saúde
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spelling doaj.art-08aa573ce5b44be6930cebfeba2ae8a72022-12-21T19:03:00ZengHospital de Clínicas de ItajubáRevista Ciências em Saúde2236-37852020-12-01104929610.21876/rcshci.v10i4.10111011Avaliação da qualidade de vida e impacto na saúde bucal da pessoa com deficiência visualMaria Eugenia da Silva Neta0Maria das Graças Barbosa da Silva1Maria Helena Chaves de Vasconcelos Catão2Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QV) e a percepção da saúde bucal de deficientes visuais. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, de caráter transversal, abrangendo pessoas com deficiência visual, nos meses de setembro e novembro de 2019. Foram entrevistados 20 deficientes visuais no Instituto de Educação Assistencial aos Cegos do Nordeste, Campina Grande, Paraíba, Brasil, maiores de 18 anos. Para a avaliação da QV foi utilizado o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref) e para avaliação da percepção de saúde bucal foi utilizado o Oral Health Impact, Profile (OHIP-14, versão em português).  Para a análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva e categorização. Resultados: Observou-se uma predominância de indivíduos do sexo masculino (80%), com média de idade de 32,3 anos. Em relação à escolaridade, 40% possuíam o ensino médio completo. Sobre o estado civil, 75% eram solteiros. O estudo revelou melhor QV nos domínios psicológico e relações sociais (escores médios, EM: 4,0 ± 2,83 e 3,9 ± 3,22, respectivamente). Com relação à avaliação da percepção sobre a saúde bucal, as dimensões mais afetadas foram dor física (EM 2,05 ± 2,01) e desconforto psicológico (EM 2,25 ± 2,27). Conclusão: Pessoas com deficiência visual apresentam uma menor percepção de QV nos domínios físico e de meio ambiente e, no que tange à percepção de saúde bucal, os indivíduos pesquisados sentem-se insatisfeitos com a sua atual condição.http://186.225.220.186:7474/ojs/index.php/rcsfmit_zero/article/view/1011qualidade de vidasaúde bucalpessoas com deficiência visualeducação de pessoas com deficiência visual
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