Silenciamentos sobre gênero na historiografia brasileira: Inquisição e feitiçaria na América portuguesa
RESUMO Desde a publicação de A feiticeira, de Jules Michelet, o campo de estudos referente ao fenômeno da caça às bruxas ganhou maior evidência entre os pesquisadores e, principalmente, uma profundidade analítica marcada pela diversidade de interpretações, posicionamentos e argumentos teóricos. Em c...
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| Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2020-08-01
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| author | Marcus Vinicius Reis Camila Marchesan Cargnelutti |
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| description | RESUMO Desde a publicação de A feiticeira, de Jules Michelet, o campo de estudos referente ao fenômeno da caça às bruxas ganhou maior evidência entre os pesquisadores e, principalmente, uma profundidade analítica marcada pela diversidade de interpretações, posicionamentos e argumentos teóricos. Em contrapartida, ao tratar do contexto de renovação das pesquisas sobre a feitiçaria no Brasil, destacando, por exemplo, os “estudos sobre gênero e sexualidade [que] também imprimiu sua marca sobre o tema da feitiçaria”, Laura de Mello e Souza referenciou, em 2009, somente pesquisas estrangeiras. Destacou, por exemplo, as análises de Linda C. Hults, publicadas em The Witch as Muse. Este artigo pretende, assim, problematizar a produção historiográfica brasileira acerca da feitiçaria e da religiosidade, destacando as principais vertentes, teorias e metodologias utilizadas pelos historiadores. Busca-se questionar, a partir de algumas críticas tecidas por pesquisadoras do gênero vinculadas ao tema da caça às bruxas, até que ponto a historiografia no Brasil tem se atentado para as relações de gênero como aspecto fundamental para a compreensão desse objeto de estudo. |
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| publishDate | 2020-08-01 |
| publisher | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
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| spelling | doaj.art-08c1b56566224327a1ea16447f8d770d2022-12-22T04:12:15ZengUniversidade Federal do Rio de JaneiroTopoi2237-101X2020-08-01214433134910.1590/2237-101x02104403Silenciamentos sobre gênero na historiografia brasileira: Inquisição e feitiçaria na América portuguesaMarcus Vinicius Reishttps://orcid.org/0000-0002-5972-1289Camila Marchesan Cargneluttihttps://orcid.org/0000-0002-0936-5124RESUMO Desde a publicação de A feiticeira, de Jules Michelet, o campo de estudos referente ao fenômeno da caça às bruxas ganhou maior evidência entre os pesquisadores e, principalmente, uma profundidade analítica marcada pela diversidade de interpretações, posicionamentos e argumentos teóricos. Em contrapartida, ao tratar do contexto de renovação das pesquisas sobre a feitiçaria no Brasil, destacando, por exemplo, os “estudos sobre gênero e sexualidade [que] também imprimiu sua marca sobre o tema da feitiçaria”, Laura de Mello e Souza referenciou, em 2009, somente pesquisas estrangeiras. Destacou, por exemplo, as análises de Linda C. Hults, publicadas em The Witch as Muse. Este artigo pretende, assim, problematizar a produção historiográfica brasileira acerca da feitiçaria e da religiosidade, destacando as principais vertentes, teorias e metodologias utilizadas pelos historiadores. Busca-se questionar, a partir de algumas críticas tecidas por pesquisadoras do gênero vinculadas ao tema da caça às bruxas, até que ponto a historiografia no Brasil tem se atentado para as relações de gênero como aspecto fundamental para a compreensão desse objeto de estudo.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2020000200331&tlng=pthistoriografia brasileirafeitiçariagênero |
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