Adesão ao tratamento farmacológico de pessoas com diabetes mellitus tipo 2

Objetivo: Avaliar a adesão ao tratamento farmacológico de pessoas com Diabetes mellitus tipo 2, bem como, investigar a correlação entre adesão e as características sociodemograficas e clínicas. Métodos: Estudo transversal com 100 indivíduos com Diabetes mellitus tipo 2 em seguimento nas Unidades de...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: NAYARA RAGI BALDONI, RINALDO MACHADO DE OLIVEIRA, LAERCIO JOEL FRANCO, AMAURY LELIS DAL FABBRO
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019-03-01
Series:Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
Subjects:
Online Access:https://www.rbfhss.org.br/sbrafh/article/view/275
Description
Summary:Objetivo: Avaliar a adesão ao tratamento farmacológico de pessoas com Diabetes mellitus tipo 2, bem como, investigar a correlação entre adesão e as características sociodemograficas e clínicas. Métodos: Estudo transversal com 100 indivíduos com Diabetes mellitus tipo 2 em seguimento nas Unidades de Atenção Primária à Saúde de Ribeirão Preto, São Paulo. A coleta de dados foi realizada em domicílios por meio de um questionário estruturado incluindo o Teste de Morisky-Green para avaliação da adesão aos medicamentos. Utilizou-se o teste qui-quadrado para verificar a associação entre as variáveis sociodemográficas, clinicas e adesão ao tratamento farmacológico. Resultados: A maioria dos indivíduos que possuíam adesão ao tratamento farmacológico pertenciam ao gênero feminino (53,1%), adultos (50%), com 9 anos ou mais de escolaridade (56,8%), não aposentados (54,1%), com companheiro (55,2%), possuiam plano de saúde privado (53,3%), com até três problemas de saúde (57,6%), mais de quatro consultas médicas agendadas ao ano (51,1%), não faziam uso de bebida alcoólica (52,9%), não eram fumantes (52,7%), praticavam atividade física (74,2%) e possuiam hemogloblina glicada menor que 7% (65%). A adesão se mostrou associada a hemoglobina glicada menor que 7% e a prática de atividade física (p<0,05). Verificou-se adesão ao tratamento farmacológico em cerca de 50% dos participantes do estudo. Além disso, houve correlação entre adesão e controle da hemoglobina glicada e prática de atividades.
ISSN:2179-5924
2316-7750