ELETROESTIMULAÇÃO E AQUECIMENTO ESPECÍFICO: ANÁLISE EXPERIMENTAL E COMPARATIVA NOS GANHOS DE FORÇA

O objetivo deste trabalho foi investigar como reagem os indivíduos submetidos à aplicação prévia ao teste de 10 Repetições Máximas (RM) da Eletroestimulação (EE) e do aquecimento específico (AQ), comparando os ganhos de força e a percepção subjetiva de esforço (PSE) entre ambos. Foram utilizados 15...

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Main Authors: Alex Souto Maior, Rodrigo Gonçalves de Campos Ferreira
Format: Article
Language:English
Published: Brazilian Army 2017-11-01
Series:Revista de Educação Física
Subjects:
Online Access:https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/371
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Rodrigo Gonçalves de Campos Ferreira
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description O objetivo deste trabalho foi investigar como reagem os indivíduos submetidos à aplicação prévia ao teste de 10 Repetições Máximas (RM) da Eletroestimulação (EE) e do aquecimento específico (AQ), comparando os ganhos de força e a percepção subjetiva de esforço (PSE) entre ambos. Foram utilizados 15 homens, voluntários, aparentemente saudáveis, com idade média entre 21± 3 anos, peso 70±9,1 Kg, altura 172±5 cm. Os indivíduos eram familiarizados, há mais de 6 meses, com o treinamento de força, exercitando-se pelo menos três vezes por semana. Os exercícios selecionados foram o leg press e o supino reto, tendo sido utilizado o teste 10 RM, como método de medida não invasiva da força muscular, e a EE, através de um aparelho de corrente russa (Advice Master – Brasil). A EE foi aplicada em cada indivíduo por 10 minutos (quadríceps e peitoral), antes do teste de 10 RM, em uma freqüência de 50 Hz, relação de fase de 50%, com contrações de 30s e repouso de 20s, através de eletrodos de superfície. Para a realização do AQ foi adotada a realização de duas séries de 15 repetições (carga moderada), com o intervalo de recuperação entre elas de 60 segundos. Os indivíduos realizavam, primeiramente, o teste de 10 RM após a aplicação da EE e, 48h após o 1º teste, realizavam o 2º teste com o AQ. A análise estatística foi realizada através do teste t Student pareado, sendo verificada a Correlação de Pearson entre as variáveis. Os resultados mostraram não haver diferença significativa entre a EE e o AQ prévio ao teste de 10 RM nos exercícios de supino reto (EE - 78,4± 29,6; AQ – 77,6± 30; p=1,000) e de leg press (EE – 317,8±101; AQ – 317,8± 94; p=0,53), entretanto, a PSE mostrou aumento significativo no AQ em relação à EE (p£0,02). Em ambas as situações, apresentaram ganhos de força de forma independente, tais como: 1) na EE, a produção de força ocorreu pelo maior impulso elétrico, que gera uma contração isométrica involuntária, em relação ao músculo contraído voluntariamente; e 2) no AQ, o aumento da redistribuição do sangue e o aumento da irrigação dos músculos garantem o suprimento de O2, que favorece o metabolismo muscular e a familiarização com o movimento específico do exercício.
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