Summary: | O "Terremoto de Lisboa" é a expressão lingüística de conjunto do que, em perspectiva realista, seria uma "configuração" de evidências concretas a observar com "respeito aos fatos''. Uma soma de lendas, investigações, repercussões, constituíram na memória social uma "obviedade" que cria duplo "obstáculo epistemológico". O primeiro o de sua reificação; considera-se o "fenômeno" como "evidente", "real", "óbvio", "consensual". O segundo, de empiricismo mais sofisticado, diria que "há um fenômeno real a respeito do qual podemos ter diferentes pontos de vista''. Ou seja, já há um "objeto definido" aceito e sobre o qual teremos "visões" a ponderar. Autores, contrastantemente conhecidos; Voltaire, Rousseau e Malagrida podem nos ajudar a observar entraves significativos à constituição do "terremoto de Lisboa".
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