Internação por queda em idosos residentes em Florianópolis, em Santa Catarina e no Brasil: tendência temporal 2006-2014

Resumo Introdução A queda pode causar graves problemas para os indivíduos, incluindo redução das atividades de vida diária e aumento do medo de andar e de sofrer outra queda, o que pode levar à hospitalização. Objetivo Analisar a tendência temporal de internações por quedas em idosos em Florianópo...

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Bibliographic Details
Main Authors: Susana Cararo Confortin, Selma Regina de Andrade, Danielle Ledur Antes, Larissa Pruner Marques, Ione Jayce Ceola Schneider
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2020-07-01
Series:Cadernos de Saúde Coletiva
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2020000200251&tlng=pt
Description
Summary:Resumo Introdução A queda pode causar graves problemas para os indivíduos, incluindo redução das atividades de vida diária e aumento do medo de andar e de sofrer outra queda, o que pode levar à hospitalização. Objetivo Analisar a tendência temporal de internações por quedas em idosos em Florianópolis, em Santa Catarina e no Brasil, no período de 2006 a 2014. Método Estudo de série temporal, com registros de internações por queda, oriundos do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde, em idosos residentes em Florianópolis, em Santa Catarina e no Brasil. Foi utilizado o programa Joinpoint para análise das tendências. Resultados Foram registradas 703.791 internações por quedas no Brasil, das quais 5% ocorreram em Santa Catarina e 0,3%, em Florianópolis. Houve tendência crescente no Brasil, de 2008 a 2014, e em Santa Catarina, de 2006 a 2014. Em Florianópolis, ocorreu aumento nas taxas, porém não significativo. Quando analisados os grupos etários, os idosos de 60 a 69 anos foram os que apresentaram as maiores taxas de internação. Conclusão Foi constatada tendência crescente de internação por quedas em idosos em Santa Catarina (2006-2014) e no Brasil (2008-2014). Idosos de 60 a 69 anos apresentaram as maiores taxas nos três territórios.
ISSN:1414-462X