Hanseníase: realidade no seu diagnóstico clínico
A hanseníase é doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, de alta endemicidade, em alguns países do mundo onde o Brasil situa-se em segundo lugar no mundo, em número de casos. Os autores, preocupados com o elevado número de casos que mostraram falhas diagnósticas, realizaram o pre...
Main Authors: | , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Instituto Lauro de Souza Lima
2003-06-01
|
Series: | Hansenologia Internationalis |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35303 |
_version_ | 1827583175700774912 |
---|---|
author | Joel Carlos Lastória Carlos Alberto Macharelli Maria Stella de Mello Ayres Putinatti |
author_facet | Joel Carlos Lastória Carlos Alberto Macharelli Maria Stella de Mello Ayres Putinatti |
author_sort | Joel Carlos Lastória |
collection | DOAJ |
description |
A hanseníase é doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, de alta endemicidade, em alguns países do mundo onde o Brasil situa-se em segundo lugar no mundo, em número de casos. Os autores, preocupados com o elevado número de casos que mostraram falhas diagnósticas, realizaram o presente trabalho, que teve como objetivo, avaliar a situação do diagnóstico clínico dessa doença. Para tal, utilizou-se os prontuários médicos dos pacientes do Ambulatório de Referência para Hanseníase do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, no período de 2000 a 2002, que continham dados específicos a esse respeito. Foram avaliados 87 pacientes, sendo que 76 (87,35%) foram diagnosticados nas formas já polarizadas da doença e, destes, 61 (71,2%) pertenciam à formas multibacilares e, portanto, contagiantes; 4 (4,6%)veram menores de 15 anos. Dos 87 pacientes, 62 (71,2%) procuraram pelo menos 2 serviços médicos para que fosse feita a suspeição diagnóstica e, em 61 (71,11%) dos casos, o tempo levado para o mesmo e, portanto, para o início do tratamento, foi acima de 6 meses. Desta forma, além do aspecto relacionado ao risco de contágio nesse período, há a possibilidade de evolução da doença e possível ocorrência de seqüelas importantes. Finalmente, os autores destacam a necessidade de uma maior atenção na formação e treinamento dos profissionais de saúde para essa finalidade.
|
first_indexed | 2024-03-08T23:03:04Z |
format | Article |
id | doaj.art-09d845cd8e6445d2b27ab6033558e03b |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1982-5161 |
language | English |
last_indexed | 2024-03-08T23:03:04Z |
publishDate | 2003-06-01 |
publisher | Instituto Lauro de Souza Lima |
record_format | Article |
series | Hansenologia Internationalis |
spelling | doaj.art-09d845cd8e6445d2b27ab6033558e03b2023-12-15T14:40:46ZengInstituto Lauro de Souza LimaHansenologia Internationalis1982-51612003-06-0128110.47878/hi.2003.v28.35303Hanseníase: realidade no seu diagnóstico clínicoJoel Carlos Lastória0Carlos Alberto Macharelli1Maria Stella de Mello Ayres Putinatti2Prof. Assistente Dr. do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. Prof. Assistente do Departamento de Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP.Médica, Mestranda do Departamento de Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. A hanseníase é doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, de alta endemicidade, em alguns países do mundo onde o Brasil situa-se em segundo lugar no mundo, em número de casos. Os autores, preocupados com o elevado número de casos que mostraram falhas diagnósticas, realizaram o presente trabalho, que teve como objetivo, avaliar a situação do diagnóstico clínico dessa doença. Para tal, utilizou-se os prontuários médicos dos pacientes do Ambulatório de Referência para Hanseníase do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, no período de 2000 a 2002, que continham dados específicos a esse respeito. Foram avaliados 87 pacientes, sendo que 76 (87,35%) foram diagnosticados nas formas já polarizadas da doença e, destes, 61 (71,2%) pertenciam à formas multibacilares e, portanto, contagiantes; 4 (4,6%)veram menores de 15 anos. Dos 87 pacientes, 62 (71,2%) procuraram pelo menos 2 serviços médicos para que fosse feita a suspeição diagnóstica e, em 61 (71,11%) dos casos, o tempo levado para o mesmo e, portanto, para o início do tratamento, foi acima de 6 meses. Desta forma, além do aspecto relacionado ao risco de contágio nesse período, há a possibilidade de evolução da doença e possível ocorrência de seqüelas importantes. Finalmente, os autores destacam a necessidade de uma maior atenção na formação e treinamento dos profissionais de saúde para essa finalidade. https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35303Hanseníasediagnóstico precocenúmero de serviçostempo de diagnósticoformas clínicas |
spellingShingle | Joel Carlos Lastória Carlos Alberto Macharelli Maria Stella de Mello Ayres Putinatti Hanseníase: realidade no seu diagnóstico clínico Hansenologia Internationalis Hanseníase diagnóstico precoce número de serviços tempo de diagnóstico formas clínicas |
title | Hanseníase: realidade no seu diagnóstico clínico |
title_full | Hanseníase: realidade no seu diagnóstico clínico |
title_fullStr | Hanseníase: realidade no seu diagnóstico clínico |
title_full_unstemmed | Hanseníase: realidade no seu diagnóstico clínico |
title_short | Hanseníase: realidade no seu diagnóstico clínico |
title_sort | hanseniase realidade no seu diagnostico clinico |
topic | Hanseníase diagnóstico precoce número de serviços tempo de diagnóstico formas clínicas |
url | https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35303 |
work_keys_str_mv | AT joelcarloslastoria hanseniaserealidadenoseudiagnosticoclinico AT carlosalbertomacharelli hanseniaserealidadenoseudiagnosticoclinico AT mariastellademelloayresputinatti hanseniaserealidadenoseudiagnosticoclinico |