Impacto da COVID-19 no rastreamento do câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS)
Objetivos: investigar o impacto da pandemia no rastreamento do câncer de mama no Sistema Único de Saúde e comparar os dados obtidos com os de outros países. Métodos: foi realizado um estudo observacional transversal quantitativo, com dados provenientes do Sistema de Informação do Câncer – SISCAN so...
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Published: |
Universidade de São Paulo
2023-04-01
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author | Felipe Augusto Rodrigues Murat Natalia Martins Faria Ane Caroline Tedeschi Gonçalves Fernanda Pataro Marsola Razera Ana Paula Ribeiro Razera |
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Objetivos: investigar o impacto da pandemia no rastreamento do câncer de mama no Sistema Único de Saúde e comparar os dados obtidos com os de outros países. Métodos: foi realizado um estudo observacional transversal quantitativo, com dados provenientes do Sistema de Informação do Câncer – SISCAN sobre o número de mamografias feitas de 2014 a 2022 por mulheres, no Brasil. Resultados: os dados referentes à mamografia na população de risco elevado demonstraram uma queda de 38,39% de 2019 para 2020. Enquanto na mamografia de rastreamento a queda foi ligeiramente maior, de 39,18% nesse mesmo período. Em relação à mamografia diagnóstica, a redução foi de 33,15%, e na mamografia de população-alvo, o ápice foi em 2019 com 2.721.075. Em contrapartida, a realização de mamografia em pacientes já tratadas, teve uma menor queda, de 9,35%. Conclusões: observou-se uma queda significativa no número de mamografias realizadas em 2019 e 2020, o que poderá acarretar em diagnósticos tardios da doença e piores prognósticos.
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spelling | doaj.art-09fec9e3d0a7455d98774b59a6b644422023-04-14T16:04:38ZporUniversidade de São PauloMedicina0076-60462176-72622023-04-01561Impacto da COVID-19 no rastreamento do câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS)Felipe Augusto Rodrigues Murat0Natalia Martins Faria1Ane Caroline Tedeschi Gonçalves2Fernanda Pataro Marsola Razera3Ana Paula Ribeiro Razera4Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Faculdade de Medicina de Jaú, (SP), BrasilUniversidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Faculdade de Medicina de Jaú, (SP), BrasilUniversidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Faculdade de Medicina de Jaú, (SP), Brasil1Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), Faculdade de Medicina de Jaú, (SP), BrasilCentro Universitário Sagrado Coração (UNISAGRADO), Bauru, (SP), Brasil Objetivos: investigar o impacto da pandemia no rastreamento do câncer de mama no Sistema Único de Saúde e comparar os dados obtidos com os de outros países. Métodos: foi realizado um estudo observacional transversal quantitativo, com dados provenientes do Sistema de Informação do Câncer – SISCAN sobre o número de mamografias feitas de 2014 a 2022 por mulheres, no Brasil. Resultados: os dados referentes à mamografia na população de risco elevado demonstraram uma queda de 38,39% de 2019 para 2020. Enquanto na mamografia de rastreamento a queda foi ligeiramente maior, de 39,18% nesse mesmo período. Em relação à mamografia diagnóstica, a redução foi de 33,15%, e na mamografia de população-alvo, o ápice foi em 2019 com 2.721.075. Em contrapartida, a realização de mamografia em pacientes já tratadas, teve uma menor queda, de 9,35%. Conclusões: observou-se uma queda significativa no número de mamografias realizadas em 2019 e 2020, o que poderá acarretar em diagnósticos tardios da doença e piores prognósticos. https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/201567Neoplasias de mamaMulheresMamografiaCOVID-19 Oncologia |
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