Summary: | O artigo põe em questão o conteúdo da memória coletiva acerca do processo histórico argentino como alternância e recorrências entre “golpes militares” e “democracias”, como uma falácia que encobre os interesses materiais e subjetivos da oligarquia financeira que operou como direção político-ideológica do golpe de estado de 1976 e cujo poder econômico se mantêm, ainda que em conflito com o projeto de governo vitorioso nas eleições nacionais de 2003 e que continua com a presidente Cristina Fernández de Kirchner. Ao perguntar-se pelos sujeitos sociais, o artigo questiona o termo “ditadura militar” e “terrorismo de estado” e encontra uma nova definição, apontando para o termo “ditadura terrorista do capital financeiro”. A sua vez, aborda o caráter da democracia popular que começa a desenvolver-se na América Latina no século XXI e que supera a democracia formal burguesa.
Palavras-chave: Memória coletiva. Oligarquia financeira. Ditadura terrorista. Democracia popular.
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