REFLEXÕES TEÓRICO-CRÍTICAS PARA UMA PRÁXIS CIENTÍFICA EDUCATIVA DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA NA ESCOLA

O presente artigo objetiva refletir sobre o fenômeno da violência, sobretudo sua manifestação no interior da escola, identificando suas características, no sentido de reconhecer esse fenômeno nas suas múltiplas e complexas determinações, enfatizando o trabalho educativo do professor numa perspectiva...

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Bibliographic Details
Main Authors: Rodrigo Lima Nunes, Irineu Aliprando Tuim Viotto Filho
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade do Oeste Paulista 2018-12-01
Series:Colloquium Humanarum
Online Access:http://journal.unoeste.br/index.php/ch/article/view/2535
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author Rodrigo Lima Nunes
Irineu Aliprando Tuim Viotto Filho
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description O presente artigo objetiva refletir sobre o fenômeno da violência, sobretudo sua manifestação no interior da escola, identificando suas características, no sentido de reconhecer esse fenômeno nas suas múltiplas e complexas determinações, enfatizando o trabalho educativo do professor numa perspectiva humanizadora como possibilidade de seu enfrentamento e superação. Utilizamos como base para tal reflexão e análise o método materialista histórico e dialético, a partir de pesquisas interventivas-formativas realizadas pelo GEIPEEthc e, também, trabalhos de autores que estudam este fenômeno no contexto escolar. Sabemos o quanto o fenômeno da violência se apresenta de maneira generalizada e preponderante na sociedade atual e que tal situação pode ser entendido como consequência das relações alienadas e alienantes calcadas no bojo do metabolismo capitalista. Tal realidade levam os indivíduos a não desenvolver outra possibilidade de resolver seus conflitos senão a partir de atos violentos, sendo que, na maioria dos casos, estes atos violentos são compreendidos de forma imediata, aparente, simplista e naturalizante, análise esta que precisa ser superada a partir de uma visão histórico-cultural de desenvolvimento humano e por uma práxis científica educativa. Assim, acreditamos que seja possível educar e orientar as novas gerações para encontrarem caminhos racionais e conscientes para sua vida em sociedade, de forma a não optarem pelo uso da violência nas suas relações, pois a violência inviabiliza as relações sociais humanizadoras e compromete sobremaneira o processo de desenvolvimento das potencialidades humanas em direção ao sujeito humano-genérico livre e universal.
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spelling doaj.art-0aac66db0e744087ba6ed54fae26f24b2022-12-21T23:16:40ZporUniversidade do Oeste PaulistaColloquium Humanarum1809-82072018-12-0115410212535REFLEXÕES TEÓRICO-CRÍTICAS PARA UMA PRÁXIS CIENTÍFICA EDUCATIVA DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA NA ESCOLARodrigo Lima Nunes0Irineu Aliprando Tuim Viotto Filho1Professor da Faculdade de Presidente PrudenteDepartamento de Educação Física da FCT/UNESP - Presidente PrudenteO presente artigo objetiva refletir sobre o fenômeno da violência, sobretudo sua manifestação no interior da escola, identificando suas características, no sentido de reconhecer esse fenômeno nas suas múltiplas e complexas determinações, enfatizando o trabalho educativo do professor numa perspectiva humanizadora como possibilidade de seu enfrentamento e superação. Utilizamos como base para tal reflexão e análise o método materialista histórico e dialético, a partir de pesquisas interventivas-formativas realizadas pelo GEIPEEthc e, também, trabalhos de autores que estudam este fenômeno no contexto escolar. Sabemos o quanto o fenômeno da violência se apresenta de maneira generalizada e preponderante na sociedade atual e que tal situação pode ser entendido como consequência das relações alienadas e alienantes calcadas no bojo do metabolismo capitalista. Tal realidade levam os indivíduos a não desenvolver outra possibilidade de resolver seus conflitos senão a partir de atos violentos, sendo que, na maioria dos casos, estes atos violentos são compreendidos de forma imediata, aparente, simplista e naturalizante, análise esta que precisa ser superada a partir de uma visão histórico-cultural de desenvolvimento humano e por uma práxis científica educativa. Assim, acreditamos que seja possível educar e orientar as novas gerações para encontrarem caminhos racionais e conscientes para sua vida em sociedade, de forma a não optarem pelo uso da violência nas suas relações, pois a violência inviabiliza as relações sociais humanizadoras e compromete sobremaneira o processo de desenvolvimento das potencialidades humanas em direção ao sujeito humano-genérico livre e universal.http://journal.unoeste.br/index.php/ch/article/view/2535
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