Cinema africano: perturbando a ordem (cinemática mundial)
Kenneth Harrow pensa o conceito de “cinema mundial” – e suas novas formulações, a partir do “transnacional” e do “global-local” – à luz dos cinemas africanos, tanto os herdeiros do Terceiro Cinema e dos cinemas de libertação nacional (de Ousmane Sembène a Jean-Marie Téno), quanto os que adotam uma p...
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Format: | Article |
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Published: |
Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual
2017-03-01
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author | Kenneth W. Harrow |
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description | Kenneth Harrow pensa o conceito de “cinema mundial” – e suas novas formulações, a partir do “transnacional” e do “global-local” – à luz dos cinemas africanos, tanto os herdeiros do Terceiro Cinema e dos cinemas de libertação nacional (de Ousmane Sembène a Jean-Marie Téno), quanto os que adotam uma perspectiva experimental ou vanguardista, como Jean-Pierre Bekolo, Mahamat-Saleh Haroun e Andy Amadi Okoroafor, incluindo também os cinemas populares, principalmente Nollywood. Os paradigmas evocados por Krings e Okome (2013) e Diawara (2010) dão ensejo à seguinte questão: como o leque de práticas fílmicas realizadas atualmente na África, dos filmes sérios e independentes às mini-indústrias ao estilo de Nollywood, requer a reconceituação de novas noções transnacionais da globalização (DUROVICOVA & NEWMAN, 2010). Continuando seu trabalho anterior (HARROW, 2012), o autor enfatiza a necessidade de uma abordagem dos filmes africanos baseada em sistemas de valores que funcionem “isomorficamente”. Valores normativos devem ser desestabilizados pela introdução de objetos considerados sem valor pelas escalas tradicionais – no caso, a presença de filmes africanos desestabiliza os critérios de valor do chamado “cinema mundial”.
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spelling | doaj.art-0b062de1ac64443092b653f4b9ff87532023-02-17T17:30:51ZengSociedade Brasileira de Estudos de Cinema e AudiovisualRebeca: Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual2316-92302017-03-015210.22475/rebeca.v5n2.418Cinema africano: perturbando a ordem (cinemática mundial)Kenneth W. Harrow0Michigan State UniversityKenneth Harrow pensa o conceito de “cinema mundial” – e suas novas formulações, a partir do “transnacional” e do “global-local” – à luz dos cinemas africanos, tanto os herdeiros do Terceiro Cinema e dos cinemas de libertação nacional (de Ousmane Sembène a Jean-Marie Téno), quanto os que adotam uma perspectiva experimental ou vanguardista, como Jean-Pierre Bekolo, Mahamat-Saleh Haroun e Andy Amadi Okoroafor, incluindo também os cinemas populares, principalmente Nollywood. Os paradigmas evocados por Krings e Okome (2013) e Diawara (2010) dão ensejo à seguinte questão: como o leque de práticas fílmicas realizadas atualmente na África, dos filmes sérios e independentes às mini-indústrias ao estilo de Nollywood, requer a reconceituação de novas noções transnacionais da globalização (DUROVICOVA & NEWMAN, 2010). Continuando seu trabalho anterior (HARROW, 2012), o autor enfatiza a necessidade de uma abordagem dos filmes africanos baseada em sistemas de valores que funcionem “isomorficamente”. Valores normativos devem ser desestabilizados pela introdução de objetos considerados sem valor pelas escalas tradicionais – no caso, a presença de filmes africanos desestabiliza os critérios de valor do chamado “cinema mundial”. https://rebeca.emnuvens.com.br/1/article/view/418Cinemas africanosCinema MundialLixoNollywood |
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