Soroprevalência de HBsAg positivo em mulheres atendidas em clínica de Doenças Sexualmente Transmissíveis
Objetivos: Estimar a soroprevalência de HBsAg positivo entre mulheres atendidas em uma clínica d e DST e m Vitória. Método s: Estudo de corte-transversal foi condu-zido d e Janeiro a Dezembro de 1997. Todas as mu-lheres foram convidadas a participar do estudo, elas responderam a uma entrevista cont...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Zeppelini Editorial e Comunicacao
1999-12-01
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Online Access: | https://bjstd.org/revista/article/view/321 |
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author | Angélica E. B. Miranda Estephânia G. Nogueira Evanira S. Ribeiro Kelly R. Area Marta C. Alves |
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Objetivos: Estimar a soroprevalência de HBsAg positivo entre mulheres atendidas em uma clínica d e DST e m Vitória. Método s: Estudo de corte-transversal foi condu-zido d e Janeiro a Dezembro de 1997. Todas as mu-lheres foram convidadas a participar do estudo, elas responderam a uma entrevista contendo dados só-cio-demográficos e comportamentos de risco. Uma amostra d e sangue foi coletada para hepatite B . De-tecção d e HbsAg foi obtida em dois passos (triagem e teste confirmatório) usando um teste ELISA. Resultados: Quatrocentos e dez mulheres foram testadas para hepatite B, a taxa de prevalência foi d e 5 ,4 %. A média de idade foi de 28,3 (SD9,3). Em relação à educação, 7, 1 % eram analfabetas, 69 ,2% tinham somente o curso primário, 20,2% o curso secundário e 3,5% estavam na universidade. Con-siderando o estado marital, 46,5% das mulheres eram c a sadas e 53,5% eram não casadas. Sessenta e nove mulheres relataram um parceiro fixo nos últimos cinco anos. História de DST foi relatada por 18,2 % mulheres e 67% relatou nunc a ter usado preservativos. Somente 1,4 % delas relatou uso de drogas injetáveis e 2 ,5% tinha história de transfu-são de sangue. Fatores de risco dos parceiros sexu-ais incluíram: UDI 12% , bissexual 2 ,7 % , múltiplos parceiros 18%. Não houve associação estatistica-mente significativa entre as variáveis testadas. Foi observado uma tendência de associação em rela-ção à infecção pelo HIV [2.2 (0.59-7.89)] e sífilis [2.6 (0 .70-9.65)]. Conclusão: A alta prevalência de HBsAg positi-vo encontrada neste estudo mostra a necessidade da implementação de programas de vacinação e aconselhamento para est a população porque são mulheres jovens com vida sexual e risco de trans-missão vertical.
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spelling | doaj.art-0baab1e2b50145739ce0813dd57ba7cd2023-01-28T01:09:25ZengZeppelini Editorial e ComunicacaoDST2177-82641999-12-01111Soroprevalência de HBsAg positivo em mulheres atendidas em clínica de Doenças Sexualmente TransmissíveisAngélica E. B. MirandaEstephânia G. NogueiraEvanira S. RibeiroKelly R. AreaMarta C. Alves Objetivos: Estimar a soroprevalência de HBsAg positivo entre mulheres atendidas em uma clínica d e DST e m Vitória. Método s: Estudo de corte-transversal foi condu-zido d e Janeiro a Dezembro de 1997. Todas as mu-lheres foram convidadas a participar do estudo, elas responderam a uma entrevista contendo dados só-cio-demográficos e comportamentos de risco. Uma amostra d e sangue foi coletada para hepatite B . De-tecção d e HbsAg foi obtida em dois passos (triagem e teste confirmatório) usando um teste ELISA. Resultados: Quatrocentos e dez mulheres foram testadas para hepatite B, a taxa de prevalência foi d e 5 ,4 %. A média de idade foi de 28,3 (SD9,3). Em relação à educação, 7, 1 % eram analfabetas, 69 ,2% tinham somente o curso primário, 20,2% o curso secundário e 3,5% estavam na universidade. Con-siderando o estado marital, 46,5% das mulheres eram c a sadas e 53,5% eram não casadas. Sessenta e nove mulheres relataram um parceiro fixo nos últimos cinco anos. História de DST foi relatada por 18,2 % mulheres e 67% relatou nunc a ter usado preservativos. Somente 1,4 % delas relatou uso de drogas injetáveis e 2 ,5% tinha história de transfu-são de sangue. Fatores de risco dos parceiros sexu-ais incluíram: UDI 12% , bissexual 2 ,7 % , múltiplos parceiros 18%. Não houve associação estatistica-mente significativa entre as variáveis testadas. Foi observado uma tendência de associação em rela-ção à infecção pelo HIV [2.2 (0.59-7.89)] e sífilis [2.6 (0 .70-9.65)]. Conclusão: A alta prevalência de HBsAg positi-vo encontrada neste estudo mostra a necessidade da implementação de programas de vacinação e aconselhamento para est a população porque são mulheres jovens com vida sexual e risco de trans-missão vertical. https://bjstd.org/revista/article/view/321Hepatite Bmulheresclínica DST |
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