Perfil de termorregulação e desfecho clínico em pacientes críticos com sepse
Objetivo: descrever o perfil da temperatura corporal (TC) e o desfecho em pacientes com sepse atendidos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Métodos: estudo retrospectivo, descritivo e exploratório. Incluíram-se pacientes maiores de 18 anos, diagnosticados com sepse grave ou choque séptico n...
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Format: | Article |
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Published: |
Universidad Nacional de Colombia
2019-09-01
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Series: | Avances en Enfermería |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistas.unal.edu.co/index.php/avenferm/article/view/77009 |
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author | Flávia Corrêa Laura Menezes Silveira Natali Artal Padovani Lopes Antônio Ruffino Netto Angelita Maria Stabile |
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Objetivo: descrever o perfil da temperatura corporal (TC) e o desfecho em pacientes com sepse atendidos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Métodos: estudo retrospectivo, descritivo e exploratório. Incluíram-se pacientes maiores de 18 anos, diagnosticados com sepse grave ou choque séptico no período de janeiro a dezembro 2012, atendidos em uma UTI de um hospital púbico. Foram levantadas variáveis sociodemográficas, clínicas e o desfecho. Para a avaliação da TC, consideraram-se todas as medidas registradas durante a internação, aferidas na região axilar por termômetro digital acoplado ao monitor multiparamétrico. Adicionalmente, propuseram-se cenários comparativos entre o número de episódios de febre ou hipotermia nas 24 horas após a internação e nas 24 horas prévias ao desfecho. Os dados foram coletados nos prontuários físicos e eletrônicos.
Resultados: foram incluídos 105 pacientes, com predominância de maiores de 60 anos, sexo masculino e cor branca. O desfecho clínico para 26 (24,8 %) foi a alta e para 79 (75,2 %), o óbito. Foram observadas 8778 verificações da TC, sendo a hipotermia mais frequente no grupo óbito (p = 0,00). No grupo alta, as medidas dentro da normalidade foram mais frequentes (p = 0,00). Entre os cenários propostos, houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos quando ocorreram dois ou mais episódios de febre nas 24 horas prévias ao desfecho.
Conclusão: a descrição do perfil de termorregulação em pacientes sépticos mostrou que a TC é um indicador complementar capaz de auxiliar a equipe na prática clínica com intuito de propiciar melhores desfechos.
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issn | 0121-4500 2346-0261 |
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publishDate | 2019-09-01 |
publisher | Universidad Nacional de Colombia |
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spelling | doaj.art-0bed1e19d689459d8837513ee484aa512023-07-21T19:05:28ZengUniversidad Nacional de ColombiaAvances en Enfermería0121-45002346-02612019-09-0137310.15446/av.enferm.v37n3.7700951313Perfil de termorregulação e desfecho clínico em pacientes críticos com sepseFlávia Corrêa0Laura Menezes Silveira1Natali Artal Padovani Lopes2Antônio Ruffino Netto3Angelita Maria Stabile4Universidade de São Paulo - Escola de Enfermagem de Ribeirão PretoUniversidade de São Paulo - Escola de Enfermagem de Ribeirão PretoHospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (Universidade de São Paulo)Universidade de São Paulo - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Departamento de Medicina SocialUniversidade de São Paulo - Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Objetivo: descrever o perfil da temperatura corporal (TC) e o desfecho em pacientes com sepse atendidos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Métodos: estudo retrospectivo, descritivo e exploratório. Incluíram-se pacientes maiores de 18 anos, diagnosticados com sepse grave ou choque séptico no período de janeiro a dezembro 2012, atendidos em uma UTI de um hospital púbico. Foram levantadas variáveis sociodemográficas, clínicas e o desfecho. Para a avaliação da TC, consideraram-se todas as medidas registradas durante a internação, aferidas na região axilar por termômetro digital acoplado ao monitor multiparamétrico. Adicionalmente, propuseram-se cenários comparativos entre o número de episódios de febre ou hipotermia nas 24 horas após a internação e nas 24 horas prévias ao desfecho. Os dados foram coletados nos prontuários físicos e eletrônicos. Resultados: foram incluídos 105 pacientes, com predominância de maiores de 60 anos, sexo masculino e cor branca. O desfecho clínico para 26 (24,8 %) foi a alta e para 79 (75,2 %), o óbito. Foram observadas 8778 verificações da TC, sendo a hipotermia mais frequente no grupo óbito (p = 0,00). No grupo alta, as medidas dentro da normalidade foram mais frequentes (p = 0,00). Entre os cenários propostos, houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos quando ocorreram dois ou mais episódios de febre nas 24 horas prévias ao desfecho. Conclusão: a descrição do perfil de termorregulação em pacientes sépticos mostrou que a TC é um indicador complementar capaz de auxiliar a equipe na prática clínica com intuito de propiciar melhores desfechos. https://revistas.unal.edu.co/index.php/avenferm/article/view/77009SepseFebreHipotermiaTemperatura corporalUnidades de Terapia IntensivaCuidados de Enfermagem. |
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