Summary: | O ensaio move-se em torno aos sinais do tempo presente, moldados, figurativamente, por densa cerração a obscurecer a visão crítica dos fins e dos meios ético-políticos da civilização tecnológica. No mesmo passo, intenciona refletir acerca dos Direitos Humanos, de modo projetivo para a invenção futura de uma cidadania de caráter autogestionário. A construção encontra-se demarcada pelo fim das ilusões, de certo modo, ainda à sombra dos cacos do ethos antigo, figurados por anacronismos, que insistem em reaparecer de modo espectral na forma de dificuldades, aparentemente, sem resolução de encaminhamento para a época atual. Para tanto, o ensaio recorre a passagens das filosofias moderna e contemporânea, de par com a poesia, o cinema e o teatro, de modo a sustentarem a defesa da teoria e da prática de uma tal cidadania. Pensada, modelarmente, desde a experiência autogestionária da Comuna de Paris, como etapa destacada de sua produção.
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