| Summary: | O presente artigo trata de uma pesquisa realizada no curso de Psicologia da PUC-MINAS. O qual teve como objetivo estudar, analisar e compreender as variáveis envolvidas na formação da autoestima da mulher negra. Foi realizado um estudo de natureza bibliográfica onde se busca a predominância para as reflexões e discussão das variáveis envolvidas no processo de construção da autoestima e, para melhor interpretação dos termos e conceitos apresentados na pesquisa bibliográfica, ou corroboração da teoria, utilizamos um modelo de entrevista semiestruturada, onde foram entrevistadas cinco mulheres negras, com idade entre 21 e 37 anos. Identificou-se que o preconceito e/ou o racismo sofrido por estas mulheres, era uma constante não declarada mas vivida, em menor escala havia o racismo escancarado. Em sua maioria era algo experimentado por elas muitas vezes no sentido de serem sutilmente preteridas devido à suas características físicas, originando um sentimento de menos valia, sofrimento e impactos na fase em que construíam a sua autoestima. Os estudos apontam que em graus variados e devido ao preconceito sofrido, acarretou um comprometimento na forma como essas mulheres enxergavam a si mesmas. Hoje, para elas há uma busca da elevação da autoestima despida de preconceito ou distorções sociais, tendo como base a valorização de sua história e de todas as mulheres negras que fizeram e fazem história e isso tem se dado por meio da busca de informações, pesquisas, pelas mídias, através do conhecimento e consequente reconhecimento.
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