Banda União:
O presente artigo discute a construção histórica identitária das bandas de música brasileiras. Como recorte de corrente pesquisa de doutorado, o caso específico aqui apresentado é o da Corporação Musical União dos Artistas, fundada em 1912 na cidade de Itu no interior Paulista. O trabalho de campo f...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2021-12-01
|
Series: | Travessias |
Subjects: | |
Online Access: | https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/27787 |
_version_ | 1819009160181710848 |
---|---|
author | Fernando Vieira da Cruz |
author_facet | Fernando Vieira da Cruz |
author_sort | Fernando Vieira da Cruz |
collection | DOAJ |
description | O presente artigo discute a construção histórica identitária das bandas de música brasileiras. Como recorte de corrente pesquisa de doutorado, o caso específico aqui apresentado é o da Corporação Musical União dos Artistas, fundada em 1912 na cidade de Itu no interior Paulista. O trabalho de campo foi realizado a partir de observações de ensaios e apresentações, revisão bibliográfica de publicações sobre a banda, notícias de sites e da imprensa local da região da cidade de Itu/SP. Para contextualizar o caso estudado, também foi realizada uma revisão bibliográfica sobre as bandas de música brasileiras. Processos similares foram observados e colocados em diálogos entre o estudo de caso e a bibliografia. Assim, observamos a construção identitária das bandas dadas em múltiplos processos de interações com diferentes segmentos da sociedade, destacando: o senso de pertencimento com as comunidades e com os espaços públicos/coletivos; a diversidade de situações de performance; a interação com os costumes dos campos religioso, político, militar e do entretenimento; as relações de aceitação e resistência às novas tecnologias de comunicação; e também o diálogo com o campo educacional. Em todos esses processos, pudemos verificar que o repertório musical cumpre diferentes e fundamentais papeis motivadores, condutores ou resultantes dos mesmos. Logo, entendemos que o desenvolvimento identitário histórico das bandas ocorre atrelado ao desenvolvimento do seu repertório musical, sobretudo por sua diversidade. |
first_indexed | 2024-12-21T00:51:57Z |
format | Article |
id | doaj.art-0c17f3835d9b45d196dc2aa146faffb1 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1982-5935 |
language | Portuguese |
last_indexed | 2024-12-21T00:51:57Z |
publishDate | 2021-12-01 |
publisher | Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
record_format | Article |
series | Travessias |
spelling | doaj.art-0c17f3835d9b45d196dc2aa146faffb12022-12-21T19:21:23ZporUniversidade Estadual do Oeste do ParanáTravessias1982-59352021-12-0115316918510.48075/rt.v15i3.2778724034Banda União:Fernando Vieira da Cruz0https://orcid.org/0000-0002-6985-1095Unicamp - Universidade Estadual de CampinasO presente artigo discute a construção histórica identitária das bandas de música brasileiras. Como recorte de corrente pesquisa de doutorado, o caso específico aqui apresentado é o da Corporação Musical União dos Artistas, fundada em 1912 na cidade de Itu no interior Paulista. O trabalho de campo foi realizado a partir de observações de ensaios e apresentações, revisão bibliográfica de publicações sobre a banda, notícias de sites e da imprensa local da região da cidade de Itu/SP. Para contextualizar o caso estudado, também foi realizada uma revisão bibliográfica sobre as bandas de música brasileiras. Processos similares foram observados e colocados em diálogos entre o estudo de caso e a bibliografia. Assim, observamos a construção identitária das bandas dadas em múltiplos processos de interações com diferentes segmentos da sociedade, destacando: o senso de pertencimento com as comunidades e com os espaços públicos/coletivos; a diversidade de situações de performance; a interação com os costumes dos campos religioso, político, militar e do entretenimento; as relações de aceitação e resistência às novas tecnologias de comunicação; e também o diálogo com o campo educacional. Em todos esses processos, pudemos verificar que o repertório musical cumpre diferentes e fundamentais papeis motivadores, condutores ou resultantes dos mesmos. Logo, entendemos que o desenvolvimento identitário histórico das bandas ocorre atrelado ao desenvolvimento do seu repertório musical, sobretudo por sua diversidade.https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/27787banda de músicaconstrução identitáriarepertório musicalbanda união. |
spellingShingle | Fernando Vieira da Cruz Banda União: Travessias banda de música construção identitária repertório musical banda união. |
title | Banda União: |
title_full | Banda União: |
title_fullStr | Banda União: |
title_full_unstemmed | Banda União: |
title_short | Banda União: |
title_sort | banda uniao |
topic | banda de música construção identitária repertório musical banda união. |
url | https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/27787 |
work_keys_str_mv | AT fernandovieiradacruz bandauniao |