O Subsídio Literário. Continuidade ou rutura? (Vol.12, Nº2, Dossiê temático)
Este texto insere-se no estudo que temos vindo a realizar sobre a educação no período liberal a partir das atas das sessões das Cortes. A análise da atividade parlamentar - o debate político e a consequente ação legislativa – conferiram relevo aos assuntos da Instrução e da Educação com o desígnio d...
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Universidade Autónoma de Lisboa
2021-11-01
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description | Este texto insere-se no estudo que temos vindo a realizar sobre a educação no período liberal a partir das atas das sessões das Cortes. A análise da atividade parlamentar - o debate político e a consequente ação legislativa – conferiram relevo aos assuntos da Instrução e da Educação com o desígnio de satisfazer as necessidades do Estado Liberal. Sustentando-se na contribuição tributária do “subsídio literário,” imposto criado pelo Marquês de Pombal, em 10 de novembro de 1772, a sociedade Oitocentista reivindicou o direito de promover a instrução primária fundamentando a sua pretensão no cumprimento dos deveres ficais. A continuidade da ação política pombalina corporizou os interesses e a vontade da Nação liberal. Contudo a exigência ideológica do liberalismo reclamou no debate parlamentar a sua extinção. A oscilação entre continuidade ou rutura marcou a apreciação político-económica do “subsídio literário” em Oitocentos. |
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publisher | Universidade Autónoma de Lisboa |
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spelling | doaj.art-0c441625d5474399b01d2bc513a9f8762022-12-21T20:10:59ZengUniversidade Autónoma de LisboaJanus.net1647-72512021-11-011225780https://doi.org/10.26619/1647-7251.DT0121.4O Subsídio Literário. Continuidade ou rutura? (Vol.12, Nº2, Dossiê temático)Telma de Mattos Ruas0https://orcid.org/0000-0002-1546-5949Licenciada em História pela Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) em 1987. Mestre em História Cultural e Política pela Universidade Nova de Lisboa em 1995. Frequentou o curso de doutoramento em Comunicación Institucional e Empresarial da Universidad Complutense de Madrid, tendo obtido o Diploma de Estudos Avançados em 2002. Participou em Novembro de 2007 na Universidade da Virgínia – Darden Bussinesss School & Curry School of Education- no curso para Leaders in Education School Turnaround Leadership Program,” Starting Fresh: Establishing Leadership, Building a Vision and Creating the Conditions for Student Success”. Frequentou o Programa Interuniversitário de Doutoramento em “História: mudança e continuidade num mundo global” e encontra-se a preparar a tese de doutoramento, publicando no âmbito do mesmo doutoramento diversos artigos avaliados por revisores. Assessora pedagógica do Conselho de Administração da UAL (Portugal), coordena os processos de submissão de novos ciclos de estudos e supervisiona os guiões para os ciclos de estudos em funcionamentoEste texto insere-se no estudo que temos vindo a realizar sobre a educação no período liberal a partir das atas das sessões das Cortes. A análise da atividade parlamentar - o debate político e a consequente ação legislativa – conferiram relevo aos assuntos da Instrução e da Educação com o desígnio de satisfazer as necessidades do Estado Liberal. Sustentando-se na contribuição tributária do “subsídio literário,” imposto criado pelo Marquês de Pombal, em 10 de novembro de 1772, a sociedade Oitocentista reivindicou o direito de promover a instrução primária fundamentando a sua pretensão no cumprimento dos deveres ficais. A continuidade da ação política pombalina corporizou os interesses e a vontade da Nação liberal. Contudo a exigência ideológica do liberalismo reclamou no debate parlamentar a sua extinção. A oscilação entre continuidade ou rutura marcou a apreciação político-económica do “subsídio literário” em Oitocentos.https://repositorio.ual.pt/bitstream/11144/5290/2/PT-dossie%20tematico%20200%20anos%20depois%20da%20revolu%c3%a7%c3%a3o_Dezembro2021_art4.pdfeducaçãoinstruçãosubsídio literáriodiscurso parlamentaorçamento de estado |
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