Trabalhadores com Síndrome de Down: Autonomia e Bem-Estar no Trabalho
Este artigo apresenta o relato de uma pesquisa que foi uma reaplicação na cidade de São Paulo (Brasil) da desenvolvida em Portugal por Veiga e Fernandes (2014). Reflete sobre alguns dados obtidos, os quais demonstram o papel, a importância e o impacto do ingresso no mundo do trabalho na vida de trab...
Main Authors: | , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade do Minho
2021-12-01
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Series: | Revista Lusófona de Estudos Culturais |
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Online Access: | https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/3483 |
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author | Alex Sandro Corrêa José Leon Crochick Rodrigo Nuno Peiró Correia Fabiana Duarte de Sousa Ventura |
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description | Este artigo apresenta o relato de uma pesquisa que foi uma reaplicação na cidade de São Paulo (Brasil) da desenvolvida em Portugal por Veiga e Fernandes (2014). Reflete sobre alguns dados obtidos, os quais demonstram o papel, a importância e o impacto do ingresso no mundo do trabalho na vida de trabalhadores com síndrome de Down, incluindo o sentimento de bem-estar, de autonomia e as relações de amizade adquiridas. Foram entrevistados não apenas esses trabalhadores, mas também seus chefes imediatos, amigos e colegas de trabalho, e foram realizadas também observações nos locais de trabalho. Sabendo que a inclusão social não se concretiza de modo alheio ao mundo do trabalho, destacamos a importância das políticas públicas, quer na promoção de direitos, quer na defesa dos direitos já conquistados, inclusive o da participação de pessoas com síndrome de Down na sociedade. O resultado deste estudo evidenciou que a conquista do emprego possibilitou o aumento da autoestima, o desenvolvimento da autonomia e do bem-estar dos trabalhadores, proporcionando-lhes conquistas no campo afetivo-social (namoros e amizades), nos âmbitos familiar, econômico e profissional, ainda que com restrições. Além disso, o emprego propiciou a percepção de se sentirem mais úteis e aceitos pelos pares (“sensação de pertencimento”), bem como a possibilidade de poderem contribuir para a família e de traçarem planos para o futuro, com projetos semelhantes aos de qualquer jovem adulto, como viajar, casar e ter filhos. |
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spelling | doaj.art-0cca8eef135f4d1890be7e94af336d392022-12-21T21:10:09ZengUniversidade do MinhoRevista Lusófona de Estudos Culturais2184-04582183-08862021-12-018210.21814/rlec.3483Trabalhadores com Síndrome de Down: Autonomia e Bem-Estar no TrabalhoAlex Sandro Corrêa0José Leon Crochick1Rodrigo Nuno Peiró Correia2Fabiana Duarte de Sousa Ventura3Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, São Paulo, BrasilPrograma de Pós-Graduação em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, BrasilInstituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, BrasilInstituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, BrasilEste artigo apresenta o relato de uma pesquisa que foi uma reaplicação na cidade de São Paulo (Brasil) da desenvolvida em Portugal por Veiga e Fernandes (2014). Reflete sobre alguns dados obtidos, os quais demonstram o papel, a importância e o impacto do ingresso no mundo do trabalho na vida de trabalhadores com síndrome de Down, incluindo o sentimento de bem-estar, de autonomia e as relações de amizade adquiridas. Foram entrevistados não apenas esses trabalhadores, mas também seus chefes imediatos, amigos e colegas de trabalho, e foram realizadas também observações nos locais de trabalho. Sabendo que a inclusão social não se concretiza de modo alheio ao mundo do trabalho, destacamos a importância das políticas públicas, quer na promoção de direitos, quer na defesa dos direitos já conquistados, inclusive o da participação de pessoas com síndrome de Down na sociedade. O resultado deste estudo evidenciou que a conquista do emprego possibilitou o aumento da autoestima, o desenvolvimento da autonomia e do bem-estar dos trabalhadores, proporcionando-lhes conquistas no campo afetivo-social (namoros e amizades), nos âmbitos familiar, econômico e profissional, ainda que com restrições. Além disso, o emprego propiciou a percepção de se sentirem mais úteis e aceitos pelos pares (“sensação de pertencimento”), bem como a possibilidade de poderem contribuir para a família e de traçarem planos para o futuro, com projetos semelhantes aos de qualquer jovem adulto, como viajar, casar e ter filhos.https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/3483autonomiabem-estardeficiência intelectualmercado de trabalhoinclusão |
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