Sobre a pobreza e a riqueza: estudo das reflexões sobre a pobreza e a riqueza nos sermões de Santo Agostinho
O Aurélio Agostinho quando foi sagrado bispo em Hipona teve contato com uma comunidade em situação de extrema desigualdade social, e somando-se à sua compreensão do amor bidirecional (a Deus e ao próximo), traduzida em uma inconformação com o sofrimento alheio, na função de bispo teve a oportunidad...
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| Published: |
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
2024-02-01
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| Series: | Griot: Revista de Filosofia |
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| author | Ricardo Evangelista Brandão |
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O Aurélio Agostinho quando foi sagrado bispo em Hipona teve contato com uma comunidade em situação de extrema desigualdade social, e somando-se à sua compreensão do amor bidirecional (a Deus e ao próximo), traduzida em uma inconformação com o sofrimento alheio, na função de bispo teve a oportunidade de lutar com as armas à sua disposição por uma vida menos indigna para os mais pobres. Logo, o conceito de pobreza que aparece nas entrelinhas de seus textos e sermões é traduzida como escassez de recursos materiais que impossibilita as pessoas de conseguir o básico para a sobrevivência. Entre as armas usadas pelo bispo filósofo está a exortação em seus sermões, que além de denunciarem a intensa desigualdade da sociedade, ponderavam sobre formas de dirimir esse imenso abismo entre ricos e pobres. Assim, nesse artigo analisaremos as elucubrações de Agostinho nos sermões: 345, 355, 60, 61, 161, 14, que refletem de forma crítica a pobreza e a riqueza. Os mencionados sermões se destacam no assunto por suas reflexões críticas, porquanto, embora tratem com bastante dureza o rico e sua acumulação de riqueza se solidarizando com os menos favorecidos, e em momentos diversos igualmente têm um olhar crítico para com os pobres que idealizavam por sonho, desejo ou meta de vida possuir riquezas.
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| publisher | Universidade Federal do Recôncavo da Bahia |
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| series | Griot: Revista de Filosofia |
| spelling | doaj.art-0d007e71471f426ea42f3a96106491d52024-02-29T23:43:48ZporUniversidade Federal do Recôncavo da BahiaGriot: Revista de Filosofia2178-10362024-02-0124110.31977/grirfi.v24i1.3638Sobre a pobreza e a riqueza: estudo das reflexões sobre a pobreza e a riqueza nos sermões de Santo AgostinhoRicardo Evangelista Brandão0https://orcid.org/0000-0003-2217-4661Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) O Aurélio Agostinho quando foi sagrado bispo em Hipona teve contato com uma comunidade em situação de extrema desigualdade social, e somando-se à sua compreensão do amor bidirecional (a Deus e ao próximo), traduzida em uma inconformação com o sofrimento alheio, na função de bispo teve a oportunidade de lutar com as armas à sua disposição por uma vida menos indigna para os mais pobres. Logo, o conceito de pobreza que aparece nas entrelinhas de seus textos e sermões é traduzida como escassez de recursos materiais que impossibilita as pessoas de conseguir o básico para a sobrevivência. Entre as armas usadas pelo bispo filósofo está a exortação em seus sermões, que além de denunciarem a intensa desigualdade da sociedade, ponderavam sobre formas de dirimir esse imenso abismo entre ricos e pobres. Assim, nesse artigo analisaremos as elucubrações de Agostinho nos sermões: 345, 355, 60, 61, 161, 14, que refletem de forma crítica a pobreza e a riqueza. Os mencionados sermões se destacam no assunto por suas reflexões críticas, porquanto, embora tratem com bastante dureza o rico e sua acumulação de riqueza se solidarizando com os menos favorecidos, e em momentos diversos igualmente têm um olhar crítico para com os pobres que idealizavam por sonho, desejo ou meta de vida possuir riquezas. https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/3638Desigualdade Socioeconômica; Pobreza; Riqueza. |
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