Implementação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência: na periferia da governança de São Paulo

Resumo A Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência (RCPD) foi implementada no Sistema Único de Saúde (SUS) para expandir o acesso aos serviços às pessoas com deficiência (PCD). Uma vez que seu funcionamento depende de mecanismos robustos de cooperação e pactuação entre os entes federados, este artigo...

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Main Authors: Heloisa Adhmann Ferreira, Paulo Mota, Aylene Bousquat
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2023-07-01
Series:Saúde e Sociedade
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spelling doaj.art-0d3dbb56f3704d2bbb07e63ae73b65612023-07-25T07:43:56ZengUniversidade de São PauloSaúde e Sociedade1984-04702023-07-0132210.1590/s0104-12902023210894ptImplementação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência: na periferia da governança de São PauloHeloisa Adhmann Ferreirahttps://orcid.org/0000-0001-6338-5962Paulo Motahttps://orcid.org/0000-0003-3507-3958Aylene Bousquathttps://orcid.org/0000-0003-2701-1570Resumo A Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência (RCPD) foi implementada no Sistema Único de Saúde (SUS) para expandir o acesso aos serviços às pessoas com deficiência (PCD). Uma vez que seu funcionamento depende de mecanismos robustos de cooperação e pactuação entre os entes federados, este artigo analisa a dinâmica da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de São Paulo na condução da implementação da RCPD. Realizou-se uma análise documental das atas da CIB-SP de 2011 a 2019. O referencial teórico se pautou na análise de políticas públicas, utilizando abordagem multidimensional a partir das dimensões política, estrutura e organização. Na dimensão política, as pautas centrais são referentes à responsabilidade dos entes federados e demandas originárias do Ministério da Saúde e Ministério Público. A dimensão estrutura ocorre prioritariamente por pautas protocolares de informes de credenciamento/descredenciamento. Já na dimensão organização, foram classificadas como centrais: avaliação dos serviços; necessidades populacionais; oferta, fluxos, regulação assistencial e dispensação de órteses, próteses e meios auxiliares. Conclui-se que, quando não induzida por atores externos, a discussão é protocolar, reduzida aos informes de credenciamento de ações e serviços e adquire centralidade com demandas de órgãos externos e com o surgimento de novos problemas de saúde pública.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902023000200308&tlng=ptPolíticas de SaúdePessoa com DeficiênciaRedes de Atenção à SaúdeServiços de Saúde
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